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VIDA URBANA

Visagismo ajuda a harmonizar o visual

Ainda pouco conhecido no Brasil, o visagismo foi difundido no país de forma pioneira pelo artista plástico e arte-educador Philip Hallawell.

Publicado em 22/12/2013 às 8:00 | Atualizado em 12/05/2023 às 14:36

Já pensou em valorizar aquelas características que você tem de melhor? Ou então disfarçar pontos negativos, buscando uma imagem mais condizente com o que deseja transmitir? Para auxiliar nesta tarefa, muitas vezes árdua, existe um profissional especialista em construção e manutenção de estilo pessoal que costuma ser responsável por grandes transformações: o visagista. Multidisciplinar, ele utiliza conhecimentos oriundos da linguagem visual, maquiagem e cabelo para harmonizar o visual, trazendo mais segurança e autoconfiança para quem o contrata.

Ainda pouco conhecido no Brasil, o visagismo foi difundido no país de forma pioneira pelo artista plástico e arte-educador Philip Hallawell. Estudioso, ele conta que procurou referências em pesquisas feitas nos Estados Unidos e na Europa, sendo chamado, a partir disso, por experts em beleza para ministrar cursos e palestras voltadas para estudantes. “Não enxergo o visagismo como uma técnica, mas como uma arte. É a arte de criar uma imagem pessoal que esteja de acordo com a personalidade de alguém, levando em consideração seu estilo de vida e suas necessidades”, afirma.

Por ser um serviço individualizado e personalizado, ao procurar um especialista na área, a pessoa precisa inicialmente passar por uma entrevista e uma análise detalhada de suas características. “A primeira pergunta feita é: o que você quer expressar pela sua imagem? Depois disso, o visagista desenvolve uma análise da cor da pele, do formato do rosto, das feições e passa para a cliente o que ela está expressando, dizendo se isso tem ou não a ver com o seu temperamento e com sua personalidade”, explica.

Além dos cortes de cabelo e das maquiagens, a moda também é intensamente trabalhada pelo visagismo. De acordo com Hallawell, a roupa é o item que carrega uma riqueza de informações primordial para conceber um estilo apropriado e equilibrado.

“A roupa tem um poder de expressar valores mais fundos e a pessoa tem que pensar nisso”, observa. Para não cometer deslizes nem comprometer o look, o especialista dá um importante toque. “Se você tem uma pele quente, por exemplo, a cor que está contra ela por meio do tecido também deve ser quente para harmonizar e não contrastar tanto”, frisa.

Entre as principais cores quentes estão o vermelho, o laranja e o amarelo; e entre as frias, o roxo, o azul e o verde. Mas a interrogação que fica é: como descobrir se uma pessoa tem pele fria ou quente? “Basicamente, você fica sabendo disso quando pega sol. Se após o bronzeamento a cor que ficar for mais escura, com um tom mais puxado para o café, a pessoa tem pele fria. Se a cor ficar mais dourada, acobreada ou avermelhada, ela tem pele quente”, ensina. “Essa é uma dica maravilhosa e muito simples de ser posta em prática”, acrescenta.

Tão importante quanto as cores, o desenho das roupas também influencia na imagem e na comunicação visual. Conforme Hallawell, os cortes carregam diversas mensagens ocultas, que podem ou não estar de acordo com a personalidade do indivíduo. “Os cortes retos representam força, seriedade, disciplina, princípios, aquilo que é clássico. As linhas inclinadas são para pessoas mais despojadas, criativas, dinâmicas, menos fixas. Já as linhas curvas são de suavidade e sensibilidade”, menciona.

CORTE DE CABELO TRANSFORMA O VISUAL

Segundo Philip Hallawell, outro elemento bastante relevante para a imagem é o cabelo. O artista plástico e arte-educador ressalta que o magnetismo causado pela aparência das madeixas chega a ser até maior do que o causado pelo olhar.

“Essas informações são baseadas em estudos e mostram que as pessoas têm como hábito observar mais os cabelos do que os olhos e a boca”, sustenta, fazendo questão de destacar que um corte de cabelo certo, além de trazer frescor para o visual, pode garantir jovialidade e vigor para a mulher.

“Tudo que possui linhas inclinadas, por exemplo, é dinâmico.

Um cabelo que é repicado, tipo o da Ana Maria Braga, passa esse dinamismo, energia e vitalidade. Isso é muito bom para uma pessoa de idade, que não vai querer mais passar uma imagem de mocinha”, exalta. “Agora, o que fica totalmente incongruente é uma pessoa mais velha com um cabelo repartido no meio, de linhas retas e longas. Esse cabelo é típico de adolescente e de pessoas que estão andando em dois trilhos, sem segurança de se soltar”, continua.

Sobre os demais tipos de cabelo, Hallawell esclarece que os ondulados são os mais controversos por estarem ligados à sensualidade e ao sentido de prazer. “Cabelos longos e ondulados, tipo os da Gisele Bündchen, atraem porque fazem a mulher parecer sensual. O problema é que transmite sensualidade em excesso e, para pessoas que têm certas profissões, como professoras, juízas e advogadas, pode ser um pouco prejudicial”, adverte.

O especialista, que classifica cabelos mais longos como vestígios de “dependência e submissão”, ainda se mostra entusiasta de cortes curtos, mas com pequenas ressalvas. “É preciso cautela, porque se for muito curto pode masculinizar a mulher. Apenas aquelas que têm rostos com feições marcantes, inclinadas ou com curvas ficam bem com esse tipo de corte”, conclui.

FORMA DO ROSTO INDICA PERSONALIDADE

O formato do rosto é algo que tem tanto significado, que pode explicitar qual é o temperamento de uma pessoa, assegura Philip Hallawell. O pioneiro do visagismo no Brasil enxerga as feições como fortes indícios de personalidade e ainda qualifica o trabalho de maquiadores e cabeleireiros como peças fundamentais para ressaltar ou ocultar certos aspectos.

“Você consegue perceber bem a personalidade ao olhar as feições. A testa está muito relacionada com o intelecto; o olho, com a emoção; o nariz, à ação; a boca está ligada à comunicação; e o queixo, à força de vontade”, comenta.

“Uma testa reta, por exemplo, costuma representar firmeza, propósitos, ideias, pensamentos, convicções. É um atributo de pessoas que geralmente precisam ser convencidas com argumentos bons para mudar. Daí, se por acaso, essa pessoa, que é vista como dona da verdade, usa um topete, a situação piora”, acredita.

“Nesse caso, se você põe uma linha curva, uma franja ou algo suave a tendência é melhorar. Não é questão de estética, é o que a pessoa quer expressar mesmo”, finaliza. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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