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VIDA URBANA

Vítimas buscam apoio e se libertam da violência

Terapias de grupo, assistência psicológica e jurídica são oferecidas no Centro de referência da Mulher para ajudar vítimas de violência.

Publicado em 08/12/2012 às 6:00


Em meio a tantas dificuldades enfrentadas pelas mulheres, principalmente acerca da violência doméstica por parte dos companheiros, existem aquelas que se destacam pela persistência e determinação em ultrapassar os obstáculos e quebrar as barreiras do preconceito e do machismo. Após sofrer violência psicológica, moral e física do marido por algum tempo, a professora Ângela Chaves relatou que as atitudes grosseiras e machistas do marido não a impediram de 'levantar a cabeça e dar a volta por cima'.

Ângela Chaves foi casada por 12 anos, mas há sete está separada, pois não admitiu ser humilhada e violentada pelo marido. “Eu fui usuária do Centro de Referência da Mulher por dois anos e meio. O apoio que encontrei lá foi primordial para minha recuperação, inclusive foi por onde consegui o meu divórcio, através da assistência jurídica”, afirmou.

A professora disse que no Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, em João Pessoa, participou de terapias com psicólogos, o que a ajudou a dar valor a si mesma.

“As terapias em grupo serviam para socializarmos as angústias, já as individuais foram importantes para cada uma se fortalecer como pessoa. Por isso eu indico que todas as mulheres vítimas de alguma violência doméstica procurem frequentar locais de ajuda, porque a partir desse apoio é possível se livrar da angústia, tristeza e baixa estima”, declarou ao acrescentar que chegou a ter síndrome de pânico de sair de casa e ver pessoas, “pois morria de medo de encontrar o ex-marido e agressor”.

Depois desse período de assistência e ressocialização, Ângela Chaves refez a vida, adquiriu novamente a autoestima, voltou a trabalhar e foi nomeada coordenadora do Centro de Referência de Direitos Violados e Combate à Homofobia LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). “Para voltar a ser o que realmente sou, foi preciso, primeiramente, perceber que o homem que eu casei e amava tinha mudado. Depois vi nos meus filhos a força que eu precisava para enfrentar a vida depois dos traumas que passei, porque meus dois filhos sofriam junto comigo, mas precisavam de mim para educá-los e dá-los amor”, ressaltou.

Ângela Chaves destacou que a educação dada aos filhos dentro de casa podem ajudar a combater o machismo e, consequentemente, a violência contra a mulher. “As agressões começam pelo machismo e chegam até a violência física, mas é preciso atentar que somos nós mulheres e mães que educamos os futuros agressores”, frisou.

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Jornal da Paraíba

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