Vizinho é acusado de estuprar criança em JP

Uma menina de 3 anos foi vítima de estupro supostamente praticado por seu vizinho, um garoto de 16 anos. Conforme o Conselho Tutelar da região Sul, a violência aconteceu por volta das 16h30 do último domingo, no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa. O acusado foi apreendido em flagrante e encaminhado para a Delegacia da Infância e da Juventude.

De acordo com a conselheira tutelar Luzinete dos Santos, a mãe da criança revelou que a menina estava brincando com o irmão de 7 anos em um beco enquanto ela tomava banho. Ao sair, a mulher encontrou a criança chorando, com a calcinha vestida ao contrário e sangrando bastante. Indagada sobre o que havia acontecido, a menina explicou o que vizinho havia praticado com ela.

A mulher entrou em contato com a Polícia Militar, que foi ao local e conseguiu apreender o adolescente. Segundo Luzinete dos Anjos, durante depoimento o adolescente confessou o crime e afirmou que praticou o estupro em sua própria casa, já que estava sozinho. Esta seria a segunda acusação contra o garoto.

De acordo com a conselheira, ele já havia tentado violentar uma irmã, de apenas 9 anos.

"Nós acompanhamos a família da criança até a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) onde a lesão foi constatada através de exame,” explicou a conselheira tutelar.

Após ser submetida ao exame de conjunção carnal, a garota foi transferida para o Hospital de Emergência e Trauma, onde permanece internada em observação.

Conforme Luzinete dos Santos, o Conselho Tutelar da região Sul, fará encaminhamentos para que a criança seja acompanhada por psicólogos e assistentes sociais do Centro de Referência de Assistência Social (Creas).

A guarnição da Polícia Militar apreendeu o acusado e o encaminhou à Delegacia da Infância e da Juventude, onde ele prestou depoimento ao delegado Francisco de Assis Silva. O garoto foi apresentado, às 14h de ontem, à Promotoria da Infância e da Juventude e deve ser transferido hoje para o Centro Educacional do Adolescente (CEA), onde irá cumprir medida socioeducativa determinada pelo Juizado da Infância e Juventude.