VIDA URBANA
Volume de vendas no comércio varejista ampliado cresce 2,6% em 12 meses na PB, revela IBGE
Com este resultado, a Paraíba apresentou o terceiro pior desempenho entre os estados brasileiros.
Publicado em 12/07/2018 às 15:09 | Atualizado em 13/07/2018 às 10:32
O volume de vendas no comércio varejista ampliado na Paraíba registrou um crescimento de 2,6% entre maio de 2017 e maio deste ano, de acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12). A pesquisa é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Com este resultado, a Paraíba apresentou o terceiro pior desempenho entre as unidades federativas, com resultado melhor apenas que Goiás, onde o setor recuou 4,5%, e Mato Grosso do Sul, que teve aumento de apenas 1,8%.
E o Distrito Federal quase empatou com o desempenho paraibano, com 2,8% de crescimento. Os primeiros estados do ranking são Amazonas e Santa Catarina, onde o setor cresceu 15,4% e 15,3% respectivamente.
Já a receita nominal do setor na Paraíba cresceu um pouco mais do que o volume de vendas, com 3% de ampliação nos 12 meses de referência da pesquisa.
Este desempenho acanhando é influenciado em parte pela queda de 6,7% no setor registrada em maio em relação ao mês de abril, que interrompeu uma série de crescimentos. O próprio IBGE identifica que este movimento foi um dos reflexos da greve dos caminhoneiros registrada no mês de maio. Com isso, o crescimento acumulado nos cinco primeiros meses na Paraíba foi de apenas 0,8%.
O resultado geral do Brasil indica que houve crescimento de 6,8% nas vendas e de 5,8% no volume de receita e o setor que mais cresceu no mês foi o de hipermercados, supermercados e venda de alimentos, bebida e fumo, com 8% de expansão.
Segundo o relatório do IBGE, “a pesquisa tem como objetivo produzir indicadores que permitam acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e do comércio varejista ampliado e de seus principais segmentos”.
Os índices de Comércio Varejista Ampliado, como o que aponta o movimento no volume de vendas e a variação de receita nominal, abrangem grupos de atividades que compõem o varejo e mais os segmentos de ‘Veículos e motocicletas, partes e peças’ e de ‘Material de construção’.
Apesar do desempenho paraibano estar entre os menores do país, este dois setores ajudaram a melhorar o quadro. Os dados do comércio varejista sem considerar ambos revelam que houve, no mesmo período, uma queda de 3,4% no volume de vendas e de 2,6% na receita.
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