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VIDA URBANA

Zona Norte da capital registra 34 homicídios

Com 38 bairros, Zona Norte da capital, registrou 34 homicídios somente em abril; maior número de ocorrências são em Mandacaru e Alto do Mateus.

Publicado em 10/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:03


De acordo com dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Seds), em abril foram registrados 122 homicídios na Paraíba, deste total, 53 ocorreram em João Pessoa. Na Zona Norte da capital, composta por 38 bairros, foram computados 34 homicídios somente no mês de abril, conforme informações do comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), responsável pela área, tenente-coronel Almeida Martins.

De acordo com o comandante, de todos os bairros que compõe área de atuação do Batalhão, Mandacaru e Alto do Mateus são os que registram o maior número de ocorrências. “São nestes dois bairros que a gente reforça o policiamento. Em Mandacaru, por exemplo, o policiamento ostensivo é realizado 24 horas e temos o reforço de mais uma viatura e dois trios de motocicletas”, disse o comandante.

Já na Zona Sul da cidade, segundo o comandante do 5º Batalhão, tenente-coronel Lívio Sérgio Delgado, também durante o mês passado, foram registrados 19 homicídios na área de responsabilidade do Batalhão. Conforme o comandante, os bairros do Valentina e Mangabeira são os considerados mais críticos e com maior registro deste tipo de crime. “Do mês de janeiro até o mês passado, foram 18 homicídios em Mangabeira, e 13 no Valentina. Nesses dois bairros existem muitos loteamentos e há uma disputa forte nos bairros entre esses grupos rivais, tanto pelo poder, quanto pelos pontos de tráfico”, explicou.

Para o tenente-coronel Lívio Sérgio, o efetivo policial disponibilizado para cobrir a área do 5º BPM também é insuficiente.

“Essa escassez do efetivo esbarra na burocracia. Os 9 mil policiais que temos para fazer o policiamento em todo o Estado é pouco, diante da demanda. Nós temos cinco unidades prisionais que consomem muitos policiais que deveriam estar nas ruas”, opina o oficial.

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Jornal da Paraíba

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