COTIDIANO
Vigia é encontrado morto em escola pública com sinais de tortura
Supostos autores de assassinato deixaram um recado no quadro da sala de aula: "Não quis pagar a conta das drogas, morreu".
Publicado em 18/04/2012 às 11:28
Um vigia foi encontrado morto, com a boca amordaçada e pés e mãos amarrados, dentro de uma sala de aula no distrito de São José da Mata, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (18) na Escola Municipal Luiz Gil. A principal suspeita é de que a vítima de 48 anos tenha sido torturada e assassinada por traficantes de drogas. No quadro da sala onde estava o corpo, havia um recado escrito: "Não quis pagar a conta das drogas, morreu".
Segundo funcionários do colégio, o corpo foi retirado da sala por peritos da Unidade de Medicina Legal e encaminhado para exames. Segundo a diretora Lucivânia Vidal, as aulas só serão retomadas na próxima semana devido ao estado de choque em que os alunos e colegas de trabalho ficaram depois de receberem a denúncia. "Ele era muito querido aqui", afirmou.
Conforme a direção da escola, a vítima tinha 48 anos de idade e trabalha há 20 anos no local. O corpo foi encontrado depois que o filho do vigia estranhou a ausência dele em casa por volta das 5h, horário em que ele costumava retornar depois do plantão noturno. Com a ajuda de uma funcionária, ele entrou na escola e procurou o pai, encontrando-o já morto no chão de uma sala.
As investigações estão sob a responsabilidade da Central de Polícia Civil de Campina Grande. A Polícia Militar faz buscas na região, mas nenhum suspeito foi preso até as 10h50.
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