Vigilância não controla acesso à universidade

Apesar da universidade não ter a responsabilidade sobre a segurança das agências bancárias que funcionam no interior do campus, os assaltos ocorridos dentro da UFCG refletem um outro problema: o controle de pessoas nas seis entradas do campus de Bodocongó diariamente.

O chefe de vigilância da instituição, Lourival Serafim, explica que é difícil impedir as ações dos criminosos. “Assalto é uma coisa que não tem como prevenir. Nós temos reforçado a nossa vigilância e temos a responsabilidade de evitar danos ao patrimônio da universidade. Mas nos bancos é mais complicado. E não é fácil verificar quem entra e quem sai na universidade. Cerca de seis mil pessoas passam por lá todos os dias”, argumentou.

Atualmente a universidade dispõe de cerca de 100 vigilantes e há um projeto para implantação de um sistema de câmeras, que poderia inibir a ação de assaltantes. “Parece uma coisa fácil, mas não é. É difícil identificar e monitorar todo mundo. E nessa época coincidiu também com a greve, em que a universidade está com um fluxo menor de pessoas. E aí eles estão aproveitando para fazer os assaltos”, ressaltou o chefe de vigilância Lourival Serafim. Por causa dos assaltos, atendimentos na Caixa e Banco do Brasil foram suspensos ontem à tarde.