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CULTURA

A eterna juventude de Jerry Adriani

O 'rebelde' da Jovem Guarda encerra hoja a Festa das  Neves e bate um papo com o JP sobre Elvis Raul e Renato Russo. 

Publicado em 05/08/2012 às 6:00


Ao contrário dos colegas de geração, Jerry Adriani não se surpreende quando vê, do palco, um ou outro rosto rejuvenescido desafinar nas letras que foram escritas há pelo menos cinco décadas do presente.

"Eu sempre tive 'links' que me ajudaram nesta relação com a juventude", diz a voz de tenor que fecha hoje a Festa das Neves, em João Pessoa, a partir das 18h, dividindo a programação com a banda Omelete e a Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa.

"Primeiro, foi a minha ligação com o Elvis. Eu fui o único cantor do mundo a lançar um disco com versões dele", lembra o homem que, na capa de Elvis Vive (LP lançado em 1990 pela gravadora Eldorado), congelou na pose clássica do Rei do Rock.

"Depois, foi a minha relação com o Raul. Briguei um ano inteiro com o meu produtor para colocar o Raul no seu lugar", conta o artista, que se diz magoado com o diretor Walter Carvalho por não ter incluído o seu depoimento sobre esta história em Raul - O Iníco, o Fim e o Meio (2012), filme que não viu por "desgosto".

"Acho que o indivíduo que se propõe a fazer um documentário sobre a vida de um artista não pode faltar com a verdade. Os fãs de Raul Seixas sabem do meu papel na vinda dele para o Rio de Janeiro e isso acaba diluído ao longo do filme, porque o diretor não deu ênfase".

Quanto a Rock Brasília - Era de Ouro (2011), que levou seu saudoso amigo Renato Russo às telas de cinema, Jerry Adriani se mostra mais maleável: "Esse eu quero ver. Já chegou em vídeo?".
Avisado que, sim, o filme está disponível em DVD, o intérprete começa a emendar as lembranças que o motivaram a homenagear Renato Russo com Forza Sempre: Sucessos da Legião Urbana em Italiano (1999).

"O Renato falava que nossos timbres se pareciam porque a gente tinha ouvido muito Elvis na juventude", prossegue, sem tirar Elvis da cabeça.

RITMO ALUCINANTE
Quando voltar ao Rio de Janeiro no fatídico 11 de setembro, após uma breve turnê Norte-Nordeste, Jerry Adriani dá início no Teatro Rival ao projeto Jerry Toca Raul & Elvis, em que pensa chamar ao palco a terceria filha de Rauzito, a DJ Vivi Seixas, para uma participação especial.

Será apenas uma das 100 apresentações que agenda por ano, um ritmo alucinante que faz questão de manter, alterando muito pouco o repertório de cada show.

"Tenho que fazer o repertório básico do show, não posso de maneira nenhuma pensar em fugir disso. Se eu cantar outra coisa o público me lincha", exagera, lembrando de uma apresentação recente na qual deixou de fazer uma "reboladinha vocal" em um verso e foi severamente repreendido por um fã: "Você está cantando errado!", gritou alguém da multidão.

Roqueiro, elogia bandas novas e assume: "adoro Foo Fighters".

"Eu gosto do melhor do rock'n'roll. Gosto de armar o meu computador aqui, colocar as caixas de som e ficar ouvindo essas coisas. Passo horas. Beethoven, Bach, os grandes clássicos da música clássica. Hoje em dia é fundamental ter a sua própria discoteca, porque não dá pra depender das rádios", critica.

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Jornal da Paraíba

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