CULTURA
A poesia sobe ao palco
Promovido pelo Sesc-PB, 10ª edição do Festival Poesia Encenada começa nesta terça-feira (4) na Usina Cultural Energisa.
Publicado em 04/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 12:11
Poetas de todas as regiões da Paraíba disputam, a partir de hoje e segue até quinta-feira que vem, a décima edição do Festival Poesia Encenada, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) na Paraíba. O evento tem início às 18 horas na Usina Cultural Energisa em João Pessoa, com entrada gratuita ao público.
Nesta terça e quarta-feira, 30 poemas irão disputar o primeiro lugar do festival.
No ano passado, a obra ‘Corpses’, de Gustavo Limeira, conquistou o prêmio de Melhor Poema e Primeiro Lugar Geral no festival. A sua encenação ficou a cargo da Companhia Nós Dois, de Nyka Barros e Flávio Lira. Este ano, a expectativa se renova entre os iniciantes e os candidatos já experientes.
Nyka Lopes conquistou a última dobradinha do festival, tendo levado o primeiro lugar em 2011 e 2012. Para a atriz da Companhia Nós Dois, o Poesia Encenada é um festival que, além da poesia, valoriza também o teatro.
Considerado como ponto de encontro dos artistas locais, o evento dispensa a concorrência acirrada dando lugar à confraternização, na análise da atriz. Nyka enfatiza que a premiação é um incentivo, mas que não há clima de competição, é clima de compartilhar experiências. Este ano, Nika não participa do festival, mas assegura que estará lá para prestigiar os colegas.
Para as eliminatórias, 15 poemas serão encenados a cada noite do evento. A grande final e a premiação estão programadas para quinta-feira. A abertura da última noite ficará a cargo de um recital com poeta Bruno Leal.
FILMES
Além das encenações dos poemas concorrentes, no decorrer de todo o evento haverá a exibição de filmes sobre poetas representativos de diversas épocas e de diferentes estilos, como Manoel Bandeira (1886-1968) e Paulo Leminski (1944-1989). Também contará com a exposição da parede poética ‘Fúscia’, de Vitória Lima, com fotos de Andrea Gisele Nóbrega.
Para Chico Noronha, coordenador do festival, a Paraíba é um estado carente de incentivos à literatura. Considerando o Estado como um celeiro de grandes poetas e artistas, Noronha avalia que quando o festival surgiu, há 10 anos, veio com o intuito de criar o congraçamento entre os dois setores, a literatura e as artes cênicas. (Especial para o JP)
As concorrentes
Hoje, 19h
1. ‘Palhaço Pirulito’ - Marinalva Rodrigues
2. ‘Tanajuras’ - Michel Costa
3. ‘Incomoda que só a gota’ - Kika Peixoto
4. ‘Serra serena’ - Sérgio Silva
5. ‘De um eremita’ - Diógenes Ferraz
6. ‘Dueto da separação’ - Inácia Rita Maria
7. ‘Voyeur’ - Gustavo Limeira
8. ‘A queda’ - Astier Basílio
9. ‘O cantador de um teatro mudo’ - Raniere Araújo
10. ‘A bússula da vida’ - João Maurício dos Santos
11. ‘Agrado’ - Pablo Maia
12. ‘Escroto’ - Jean Michel Paixão
13. ‘Hoje’ - Pedro Araújo
14. ‘Trêmulo’ - Maria Romarta
15. ‘Desordem Modernista’ - Helena Paz
Amanhã, 19h
1. ‘Desabotoando Pagú’ -Ana Amélia Apolinário
2. ‘O Poeta’ - Adilson Medeiros
3. ‘A Eva’ - Cyele Carmem
4. ‘Familiar citação’ - Priscila Six
5. ‘Passa o bêbu’ - Wênio Pinheiro
6. ‘Respeitável público’ - Márcio de Paula
7. ‘Tiro à Álvaro’ - Maria Eduarda
8. ‘Crônicas rimadas de uma cidade’ - Carlos Fernandes
9. ‘Atormentada’ - Francisca Vânia Rocha
10. ‘Visceral’ - Valmir Neves
11. ‘Os Tênis Novos de Pântano’ - Williams Muniz
12. ‘Tinta, alegria e tristeza’ - Kleber Marone
13. ‘Gênesis’ - Helder da Rocha
14. ‘O sempre’ - Eudes Raony
15. ‘Alma deleite’ - Cris Estevão
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