CULTURA
A releitura da lenda cabocla
'Caminhos do Frio' traz releitura cinematográfica de Comadre Florzinha, famosa personagem mitológica que protege a natureza.
Publicado em 25/07/2012 às 6:00
Uma releitura cinematográfica da Comadre Florzinha – ou Fulozinha –, famosa personagem mitológica do Nordeste que protege a natureza dos malefícios causados pelo homem. É a proposta do média-metragem Flor, que será lançado nesta quarta-feira, às 19h30, no auditório do Espaço Cultural Oscar de Castro, na cidade brejeira de Bananeiras, como parte da programação do Caminhos do Frio.
“Fizemos uma ficção dentro da própria ficção”, afirma o diretor campinense Sílvio Toledo, que adaptou o média a partir do cordel Comadre Florzinha – Um Romance na Serra das Flechas, de Vanderley de Brito. “A ideia inicial foi para um curta, mas a produção terminou em 37 minutos.”
Em Flor, Guilherme (Pablo Carvalho) é um ambientalista que promove palestras. Ele recebe um pedido do prefeito de uma pequena cidade interiorana para fornecer um parecer a respeito de um sítio arqueológico presente numa área florestal.
O local é alvo de uma disputa jurídica, onde uma grande construtora deseja construir um condomínio de luxo naquela região. No sítio, o jovem descobre a presença de um espírito da natureza (Cleziana Santos) que protege todo aquele ecossistema.
A produção foi gravada em Bananeiras, em pontos como a Mata da Bica, Cachoeira do Roncador e Cruzeiro de Roma. “Fizemos Flor para valorizar a beleza natural da Paraíba”, atesta Toledo.
Uma das curiosidades é a maquiagem da protagonista coordenada por Inelda de Cristo, que demorou cerca de uma semana para a concepção e durava entre quatro e cinco horas para preparar a atriz para as gravações.
Depois da exibição gratuita, haverá uma apresentação dos músicos baianos Alexei e Alexandre Castilho (ambos do Harmonia do Samba), no Golfe Hotel. Eles são responsáveis pela trilha sonora do média, junto com a música-tema ‘Beija-flor’, que também será interpretada ao vivo.
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