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CULTURA

A volta do 'Virtuosi'

Com duas noites de concertos internacionais em João Pessoa, Festival Virtuosi traz pianista russo nesta quarta (11).

Publicado em 11/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 16:19

“João Pessoa já se tornou conhecida como a cidade da música”, afirma o maestro e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Eli-Eri Moura. A capital paraibana realiza novamente o percurso do Virtuosi - Festival Internacional de Música de Pernambuco, que fará duas noites de concertos internacionais. Hoje, o evento apresenta um recital solo do pianista russo Ilya Ramlav, às 20h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa (UFPB), com entrada gratuita.

Em sua 16ª edição, o Virtuose começou em Olinda e já passou por Recife. O evento também acontecerá em Campina Grande na próxima sexta-feira e sábado, onde Ilya Ramlav e o violonista norte-americano Giora Schmidt se apresentarão em recitais solo. O festival também será realizado em Belém do Pará (dia 17).

O pianista Ilya Ramlav estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. “Um dos mais tradicionais do mundo”, fala Eli-Eri. Ele foi vencedor de várias competições internacionais, como Isidor Bajic na Sérvia e Jean Françaix, em Paris e já se apresentou como solista das orquestras de St. Petersburgo, Saratov, Volgograd, Yaroslavl. Em 2011, ganhou o prêmio Richter, concedido pela Fundação Rostropovich.

O festival também vai trazer a João Pessoa, amanhã, o violonista Giora Schmidt e o pianista filipino Victor Assuncion. “São músicos jovens, o festival está investindo nessa fatia do mercado. Estrelas recentes com o futuro promissor”, analisa Eli-Eri sobre as atrações.

Este ano as homenagens do evento vão para os 200 anos de nascimento dos compositores Giuseppe Verdi (1813-1901) e Richard Wagner (1813-1883). “São músicos da história da música internacional e não podem passar em branco”, opina o regente.

ELOS COM A PARAÍBA

Ana Lúcia Altino, criadora e diretora-geral do evento, afirma que o Festival Virtuosi tem uma ligação muito forte com a Paraíba. Foi ela quem criou o Departamento de Música da UFPB, quando lecionava na universidade.

“O ideal é dividir com várias outras plateias, não somente divulgando o festival, mas principalmente mostrando os artistas internacionais”, aponta Ana Lúcia.

Eli-Eri Moura sempre tem acompanhado as atividades desenvolvidas pelo Virtuosi em terras paraibanas. “Tenho participado desde 2007, seja como compositor ou palestrante”, relembra. Esse ano, ele proferiu uma palestra sobre composição musical, em uma das atividades promovidas pelo evento antes das atrações principais do festival, que está acontecendo desde o último domingo. Para o maestro, o Virtuosi é um dos festivais de música clássica mais tradicionais do Nordeste.

A diretora Ana Lúcia se lembra das participações de Eli-Eri em várias composições encomendadas para o festival, principalmente do ‘Requiem para um trombone’, que homenageou em 2011 o músico Radegundis Feitosa, trombonista paraibano e professor da UFPB que morreu em um acidente de carro, em 2010.

Ano passado, o Virtuosi foi um dos primeiros concertos realizados pela sala homônima em homenagem ao músico, inaugurada no final do ano passado.

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Jornal da Paraíba

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