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CULTURA

Adeus a Pádua Belmont

Vítima de um câncer de pulmão, cantor e compositor Pádua Belmont foi enterrado nesta segunda-feira (28) em João Pessoa.

Publicado em 29/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:25

“Um guerreiro que defendia a música paraibana acima de tudo”, define o amigo e músico Rosildo Oliveira sobre Pádua Belmont, cantor e compositor que morreu no último domingo, em João Pessoa, vítima de um câncer de pulmão que lutava há mais de um ano. O artista natural de Bayeux foi enterrado ontem, no cemitério Senhor da Boa Sentença, no Varadouro.

Amanhã sua memória será festejada com o lançamento de um livro e um disco de sua autoria. Intitulado Os Limites da Dor do Ser, a obra narra em detalhes a batalha de Belmont contra o câncer. Já o CD Segredos da Alma reúne um repertório de canções inéditas do músico paraibano. O evento de lançamento acontecerá a partir das 19h, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa.

“Foi meu primeiro parceiro quando cheguei em João Pessoa”, recorda Totonho, músico natural de Monteiro, no Cariri paraibano.

“Estudávamos no Colégio ABC, em Jaguaribe, e ficamos muito amigos. Produzimos até um jornal sobre repentistas”.

Pádua participou ainda do Musiclube da Paraíba e de diversos festivais de música realizados no Estado, além de ter como parceiros de composições nomes como o poeta Lúcio Lins (1948-2005), Júnior Natureza, Kennedy Costa, Linaldo Guedes, Léo Torres e o próprio Totonho, dentre outros.

“Foi Pádua que me levou para o Musiclube, no começo de 1980”, afirma Totonho. “Fizemos juntos um dos meus primeiros shows, A Banda Voou”.

No penúltimo trabalho de Pádua Belmont lançado no ano passado, Luzes do Vale, o paraibano buscou inspiração nos costumes e tradições do Vale do Gramame. São baladas, toadas, baião, guarania, soul e funk com influências de nomes como Chico César (que participou do disco junto com Rosildo Oliveira), Gil, Zé Ramalho, Ed Motta e Fagner.

“O que mais marcou na sua vida era a luta que travava para fazer seu trabalho, mesmo com o câncer”, aponta Rosildo. “Ele arregaçava mesmo as mangas pela música”.

Na sua discografia de trabalhos solos, além de Luzes do Vale, o paraibano gravou Caminho e as Pedras (1990), Ritual para a Natureza (1991), A Chegada (1997), Impulso (1999), o duplo O Caminho e as Pedras Somadas a Outras 15 Canções (2002), Pádua Belmont Acústico (2004) e Retorno (2008).

“Pádua era muito solidário”, atesta Totonho. “Ele sabia que sua obra tinha propósito de legitimidade”.

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Jornal da Paraíba

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