Agostinho dos Santos é reeditado

Certa vez, em depoimento ao JORNAL DA PARAÍBA, o saudoso Jair Rodrigues contava que, nos primeiros anos de sua carreira, fora fortemente influenciado pelo cantor Agostinho dos Santos (1932-1973). "Me chamavam de Agostinho Junior", disse.

Grande crooner da bossa nova, Santos tem seus primeiros discos reeditados em CD pelo Discobertas como forma de celebrar, com um ano de atraso, os 40 anos de morte do cantor paulista.

Lançados originalmente pela RGE, Agostinho Espetacular (1958), Inimitável Agostinho (1959), Agostinho Sempre Agostinho (1960) e Agostinho Canta Sucessos (1961) saem, embalados, no box Bossa Nova – Vol. 1 (Discobertas, R$ 85,00, em média).

Como de costume, os CDs preservam a arte dos encartes originais, receberam zelosas remasterizações e, com exceção do disco de 1959, os demais trazem faixas bônus.

O Discobertas promete, para o futuro, um volume 2 com outros discos lançados pelo intérprete de ‘A felicidade’ e ‘Manhã de carnaval’, ambas da trilha do filme Orfeu Negro (1959), porta de entrada do cantor ao mundo da bossa nova.