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CULTURA

Após 20 anos de espera, 'Chatô' é lançado na abertura do Fest Aruanda

O ator Marco Ricca, que vive o protagonista, o diretor Guilherme Fontes e o escritor Fernando Morais vão estar na exibição.

Publicado em 10/12/2015 às 7:38

A trajetória polêmica e conturbada de um dos maiores magnatas da comunicação no país, o paraibano Assis Chateaubriand – ou simplesmente Chatô (1892-1968) –, também refletiu na adaptação cinematográfica dirigida por Guilherme Fontes com base na biografia escrita por Fernando Morais.
Interrompido por várias vezes devido à falta de dinheiro e acusado de mau uso de verbas governamentais, o longa-metragem demorou 20 anos para chegar às telonas. A estreia de Chatô - O Rei do Brasil nas terras paraibanas terá a presença do próprio diretor, do autor da obra original e do protagonista Marco Ricca, na abertura da 10° Fest Aruanda, que acontecerá a partir das 19h30, no Cinépolis (Manaíra Shopping), em João Pessoa. A entrada é gratuita.

“Compreendi muito bem o personagem”, conta Guilherme Fontes em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA. “Toda a questão filosófica de Chatô começa na Paraíba. Estou muito feliz por lançá-lo aí”.
Antes da exibição inédita no Estado, o evento promoverá uma homenagem póstuma ao cineasta paraibano Walfredo Rodriguez (1893-1973) e a entrega do Troféu Aruanda para o escritor Fernando Morais por sua contribuição ao cinema. Além de Chatô, das suas obras nasceram Olga (2004) e Corações Sujos (2011).

“Fernando adorou o filme. Ganhei o jogo!”, aponta Guilherme Fontes. “Nunca procurei atingir a grandiosidade da obra dele. O roteiro é muito sólido. Eu não quis perder a complexidade do personagem. O público vai se divertir e se emocionar com um filme moderno e contemporâneo”.
Com uma constelação formada por Paulo Betti (que vive o presidente Getúlio Vargas), Andréa Beltrão, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Walmor Chagas (1930-2013) e José Lewgoy (1920-2003), o filme vai da década de 1930 até os anos 1960 mostrando o homem que trouxe a TV para o Brasil e fundou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), dentre outros feitos.

“Ele é um grande brasileiro, um ser humano incansável e desbravador”.

OPERAÇÃO '007'

Primeiro filme de Fontes, recentemente ele foi eleito como o Melhor Diretor deste ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

Na turbulenta trajetória da produção até encontrar a luz na sala de projeção, o realizador concorda que foi massacrado pela mídia – que é tema no longa – por causa da demora. “É óbvio que não sairia ilesa. Fui atingido nas costas, peito e coração”, afirma. “Armazenei os rolos nos Estados Unidos. Foi uma verdadeira operação de 007 porque estavam querendo tirar o filme de mim”.
Agora, para Guilherme, o vendaval já passou. Segundo ele, falta apenas formalidades para prestar contas com o governo federal e seguir para seu próximo filme, que terá a religião como temática. “Esse não passa de 20 meses”, garante.

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Jornal da Paraíba

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