CULTURA
Após queixa de Claudia Raia, Funesc anuncia reforma de teatros
Reparos na quantia de R$ 2,5 milhões foram garantidos pelo presidente da Fundação Espaço Cultural, Maurício Burity.
Publicado em 14/07/2010 às 11:11
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Antes de espetáculo, Claudia Raia reclama de condições do Paulo Pontes |
Karoline Zilah
Reportagem do Jornal da Paraíba desta quarta-feira (14) noticia que o Teatro Paulo Pontes e o Cineteatro Bangüê vão passar por reparos. O anúncio chega cerca de 15 dias depois que a atriz Claudia Raia subiu ao palco antes de apresentar seu espetáculo "Pernas pro Ar", queixando-se das más condições de infraestrutura do Teatro Paulo Pontes.
De acordo com a entrevista do Jornal da Paraíba com Maurício Burity, presidente da Fundação Espaço Cultural, serão investidos R$ 2,5 milhões. O montante saído do orçamento da União já estaria em caixa com a finalidade de ser aplicado especificamente no teatro e no cinema.
Confira a matéria na íntegra:
Funesc anuncia investimentos para ‘Paulo Pontes’ e ‘Bangüê’
por Renato Félix, do Jornal da Paraíba
O Teatro Paulo Pontes e o Cineteatro Bangüê vão passar por reparos. Quem garante é Maurício Burity, presidente da Fundação Espaço Cultural, afirmando que já está em caixa a quantia de R$ 2,5 milhões, que vieram do orçamento da União especificamente para serem aplicados no teatro e no cinema.
As licitações devem ser anunciadas após as eleições e o plano é de que pelo menos a parte de equipamentos deva estar pronta já em dezembro.
Ambos - o Paulo Pontes e o Bangüê - terão reparos na parte elétrica, nos pisos e nas madeiras das laterais. O teatro também terá investimentos nos equipamentos de iluminação e som para sanar problemas que eventualmente vêm à tona nas apresentações no local. “O teatro tem problemas - e outros teatros do Brasil têm mais problemas -, mas vamos resolvê-los”, disse o presidente.
Para ele, a situação do Bangüê é mais problemática. Há mais uma vez a promessa de resolução do crônico problema de som do cinema. Burity confirma que a estrutura da sala não pode ser mexida porque o som para a Orquestra Sinfônica, que também usa o espaço, seria afetado. “Vamos melhorar o som através de equipamentos adequados”, contou.
Ele também afirmou ao JORNAL DA PARAÍBA que o Bangüê não vai mais exibir regularmente filmes de arte e o Espaço Cine Digital vai continuar assumindo essa função. “Nós migramos o público do Bangüê para o Espaço Cine Digital”, diz.
“O Bangüê terá um propósito de exibir filmes comerciais a preços simbólicos nos fins de semana, como formação de público. Mas isso não impede de que ele seja usado em festivais, claro”.
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