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CULTURA

Artigos de Scliar compõem livro

Livro organizado pela professora Regina Zilberman, da UFRGS, traz seleção de análises do escritor Moacyr Scliar sobre literatura e escritores.

Publicado em 03/01/2013 às 6:00


Àqueles que acompanham a trajetória literária de Moacyr Scliar, morto em janeiro de 2011, aos 73 anos, não surpreende a fascinação do escritor por personalidades históricas, como Noel Nutels e Rosa Luxemburg.

Figuras importantes aparecem frequentemente em sua obra - um corpus de mais de 80 livros -, algumas vezes como personagem principal.

Nas crônicas que escreveu para o jornal gaúcho Zero Hora, Scliar expunha sua admiração pelos feitos de pessoas importantes do universo literário, político e social do Brasil e do mundo.

O leitor desses textos descobre por que Scliar era aficionado por Erico Verissimo, Monteiro Lobato e Jorge Amado; admirador de Olga Benário, Simone Weil e Stefan Zweig e assíduo estudioso da Bíblia, outro tema recorrente em seus livros.

Em 1974, Scliar foi convidado a cobrir as férias do cronista titular de Zero Hora, Luis Fernando Verissimo. Desde então, nunca mais deixou de colaborar, publicando seu último texto em 15 de janeiro de 2011, 12 dias antes de morrer.

A reunião dos textos publicados a partir de 1977 - não foi possível localizar todos os anteriores - gerou um universo de 10 mil páginas que a professora Regina Zilberman, do Instituto de Letras da UFRGS, começou a analisar no final de 2011 para selecionar os 82 que integram A Poesia das Coisas Simples (Cia. das Letras, 256 págs., R$ 29,90).

A seleção privilegia as análises que Scliar fez sobre literatura e escritores, personalidades de importância histórica e a respeito da sua própria relação com a leitura.

A edição também destaca os textos que Scliar dedicou à família, em especial ao pai, à mãe e a um de seus primos, o artista plástico Carlos Scliar.

"Moacyr tinha uma flexibilidade de diálogo fantástica, sabia o tipo de discurso para cada público. É uma virtude rara", diz Regina, que conheceu Scliar no fim dos anos 60.

Regina organizou outros três livros sobre Scliar ou com textos dele: "Os Melhores Contos de Moacyr Scliar" (Global), "O Viajante Transcultural" (EDIPUCRS) e "Contos e Crônicas para Ler na Escola" (Objetiva).

Além de publicar crônicas no "Zero Hora", Scliar escreveu textos ficcionais em coluna do caderno "Cotidiano", da Folha, entre 1994 e 2011, inspirados em reportagens do jornal. "O Imaginário Cotidiano" (Global) e "Histórias que os Jornais Não Contam" (Agir) reúnem alguns desses textos.

Regina também organizou coletânea com textos publicados no caderno de saúde do "Zero Hora", relacionados à medicina, outra paixão do escritor, que foi médico sanitarista. A publicação será no fim do semestre. (Da Folhapress)

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Jornal da Paraíba

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