'Asa Branca': nos 75 anos do clássico, conheça versões 'diferentes'

“Quando olhei a terra ardendo…”. Em 3 de março de 1947 esse verso ecoava pela primeira vez. Há exatos 75 anos, ‘Asa Branca’ ganhava o mundo. A música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira é considerada um hino da região Nordeste. 

De acordo com um levantamento recente do Ecad, ‘Asa Branca’ é uma das cinco músicas mais gravadas na história do país. com mais de 300 gravações. Nomes como  Maria Bethania, Zé Ramalho, Fagner, Caetano Veloso,, Elis Regina e tantos outros fizeram releituras de Asa Branca. 

Aproveitando a data comemorativa, o JORNAL DA PARAÌBA lista algumas versões menos conhecidas desse clássico, que mostram a força da obra  do Rei do Baião. São gravações em outros estilos e diferentes idiomas.

Com o peso do rock 

Sai a sanfona e entra o peso da guitarra. A proeza de transformar ‘Asa Branca’ em rock ficou por conta da banda Hardneja Sertacore, que normalmente faz versões de músicas sertanejas, mas abriu uma excessão para o clássico do Rei do Baião. 

Blues 

A música também virou blues pelas mãos do cantor paranaense Antônio Altvater.

Em inglês

Em 2006,  o cantor David Byrne, ex-vocalista do Talking Heads, se juntou ao Forró In the Dark, grupo formado por brasileiros nos EUA e lançou uma versão da música. 

Bem antes, em 1975, o cantor grego Demis Roussos, que fez muito sucesso no Brasil, lançou ‘’White Wings’. A versão de Roussos acabou depois sendo regravada por Raul Seixas.

Folk coreano 

O grupo Coreyah, da Coréia do Sul, também fez uma gravação de 'Asa Branca'. O grupo disse que fez a releitura a partir da versão de David Byrne, mas pegando influências do Quinteto Violado.