CULTURA
Ator paraibano comemora beijo gay em seriado 'Sob Pressão', na Globo
Cena de Kelner Macêdo foi exibida no dia em que o STF reconheceu homofobia como crime.
Publicado em 24/05/2019 às 13:47 | Atualizado em 24/05/2019 às 14:41
O ator paraibano Kelner Macêdo estreou no seriado 'Sob Pressão' nesta quinta-feira (23). Na trama que mostra a rotina de um hospital, ele vive Kleber um jovem soropositivo que se envolve com o médico Décio, vivido por Bruno Garcia. Kelner comemorou a cena de beijo entre os dois personagens, exibida no mesmo dia em o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para considerar crime a homofobia.
“Que dya, Brasel! Bem no dya que o STF aprova a criminalização contra homofobia.É isso! Muito amor aí pra vocês!”, publicou o ator nas redes sociais nesta sexta-feira (24).
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Na quinta-feira, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu pela criminalização da homofobia no Brasil. Seis dos 11 magistrados também votaram pela equiparação da prática da homofobia ao crime de racismo.
Conhecido como o protagonista do longa "Corpo Elétrico", Kelner Macêdo, de 24 anos, faz sua segunda participação na TV, a primeira foi na supersérie 'Onde Nascem Os Fortes' (2018), que teve a maioria das cenas gravadas na Paraíba.
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"O Kleber é um ser de muita vivacidade, ele acredita na vida! E isso me encantou desde o primeiro momento. É consciente da portabilidade do vírus HIV e se cuida, faz o tratamento indicado e segue sua vida sendo verdadeiro consigo mesmo e com as pessoas com quem se envolve”, afirma o ator paraibano em entrevista ao site Gshow.
Kelner também fala sobre debater a situação da pessoas com HIV de forma pública. “Acredito na importância do Kleber trazer esse diálogo em rede aberta nacional. Precisamos conversar seriamente sobre isso! Por mais educação e menos ignorância!", ressalta.
Sobre a relação entre Kleber e Décio, o ator paraibano diz não entende o porquê de ainda existir tanta pressão por conta de um casal gay na TV. “Não há o que negar, não há o que esconder, essas relações existem desde que o mundo é mundo e precisam a cada dia ganhar mais espaço nas narrativas", pontua.
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