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CULTURA

Ator tropical

Vivendo um pescador com um drama familiar, Luiz Carlos Vasconcelos, fala  sobre sua participação em Flor do Caribe.

Publicado em 19/03/2013 às 6:00


Desde a semana passada, o público acompanha a vida de Donato, interpretado pelo paraibano Luiz Carlos Vasconcelos na nova novela das seis da Rede Globo, Flor do Caribe.

O ator vive um mestre-pescador íntegro e digno que comanda uma traineira no Rio Grande do Norte, a bordo da qual ele e outros homens partem diariamente para o trabalho.

Casado com Bibiana (Cyria Coentro), ele é o chefe de uma família que inclui dois jovens, o ambicioso Hélio (Raphael Viana) e o inseguro Paçoquinha (Rafael Almeida), duas crianças, Felipe (Pablo Monthé) e Marizé (Lívian Aragão), além de uma agregada que chegará posteriormente chamada Amaralina (Sthefany Brito).

O mote principal desse núcleo gira em torno do conflito entre pai e filho. No capítulo de ontem, a relação complicada do personagem com seu mais velho, Hélio (vivido por Raphael Viana), “azeitou de vez” quando Donato é detido como suspeito pelo atropelamento de um casal de turistas. O pecado dos filhos recai sobre o pai, já que Hélio foi o culpado e o mestre-pescador abraçará esse sacrifício.

“Ele vai chegar ao fundo do poço de seu calvário pelo filho”, revela Luiz Carlos Vasconcelos por telefone, no Rio de Janeiro, entre uma passada de texto e outra. “Vai ter momentos que eles vão chegar às vias de fato”.

De acordo com o ator, o ‘calvário’ do personagem vai continuar: depois de anos preso, Donato vai tentar se reaproximar do filho caçula e descobrir aonde errou na educação de Hélio, percebendo que não teve essa iniciativa antes. “Fora as questões de preconceito por ele ser um ex-presidiário”, completa. “Será uma trajetória interessante até ele retornar a sua vida”.

NORDESTE DE CINEMA
“Do ponto de vista ficcional, a novela se passa totalmente dentro do Rio Grande do Norte”, explica Vasconcelos. “Isso pega o que há de mais belo na região – desde as dunas e salinas – para construir a vila praieira”.

Além do “brilho da questão caribenha” mostrado entre o romance de Cassiano (Henri Castelli) e Ester (Grazi Massafera), a novela de Walther Negrão dirigida por Jayme Monjardim tem um apuro técnico cinematográfico através da consultoria do veterano Affonso Beato, com mais de 50 anos de experiência como diretor de fotografia.

“É a proposta da rede Globo desde Cordel Encantado (2011) de renovar a linguagem da novela das seis”, afirma Luiz Carlos Vasconcelos, atentando também da técnica de ‘noite americana’ (que torna a noite azulada), dando “uma maior profundidade de campo e uma beleza plástica própria do cinema”.

Além de Donato em Flor do Caribe, o ator paraibano está presente em vários projetos que aguardam lançamentos como O Tempo e o Vento, dirigido pelo Monjardim, que entrará em cartaz no meio do ano e posteriormente sairá em forma de minissérie pela Globo.

No teatro, o espetáculo Retábulo ganhará maturação estando “mais acabado, digamos assim” para 2014.

Imagem

Jornal da Paraíba

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