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CULTURA

Bertrand Lira faz seu primeiro curta-metragem

Bertrand concatenou o seu desejo de conduzir uma ficção com a obra do paraibano Geraldo Maciel, morto há dois anos.

Publicado em 11/03/2012 às 8:00


A angústia de um homem que tem “fome de mundo”, querendo desbravar os segredos dos lugares longínquos, que fogem do seu cotidiano no universo alojado na sua casinha no meio do nada.

O cordão umbilical que prende o protagonista como uma camisa de força é a condução do primeiro curta-metragem realizado pelo paraibano Bertrand Lira, Na Poeira, que começará a ser gravado nesta segunda-feira, no município do Congo, Cariri da Paraíba.

Com produções documentais premiadas até no Japão, como é o caso de Bom Dia, Maria de Nazaré (2003), Bertrand concatenou o seu desejo de conduzir uma ficção com a obra do paraibano Geraldo Maciel, morto há dois anos.

“Escolhi (o conto) A Poeira dos Pequenos Segredos para minha primeira ficção porque é uma narrativa muito sugestiva de imagens e sons”, justifica Bertrand. “Geraldo Maciel escreveu um conto muito sugestivo. Cabe ao leitor apreender as imagens e os sentimentos propostos pelo escritor. O desafio é transpor isso para a tela.”

Para adaptar o conto, que faz parte do conto Inventário das Pequenas Paixões (2000), Bertrand contou com a consultoria do paulista Di Moretti, roteirista responsável por assinar as histórias do Cabra Cega (2004), de Toni Venturi, e Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo. “Mostrei a Moretti meu segundo tratamento do roteiro e ele fez algumas sugestões, dando algumas dicas de formatação. Di é muito generoso.”

TERCEIRO PERSONAGEM
Com o projeto financiado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC), produção executiva de Heleno Bernado, fotografia de João Carlos Beltrão e som de Bruno de Salles, o elenco conta com Verônica Cavalcanti e Nanego Lira, que trabalharam juntos no longa O Grão (2008), de Petrus Cariry.

“Sempre quis dirigir meus irmãos num filme, mas adiei o projeto.

Vou começar com Nanego”, revela o diretor. “Gosto do trabalho de Verônica. Ele tem uma interpretação contida que vai cair bem na personagem Otília, a mulher do protagonista Santiago.”

De acordo Bertrand, além do casal, o cotidiano é o outro um personagem do Na Poeira. "O cotidiano, o presente, o subjetivo, o passional, a emoção vividos de forma contida. É a vida reconhecida nos pequenos atos, todas as facetas da existência diária em sua sutileza, sem que os personagens se deem conta."
“Falo pros amigos que se não der certo, volto para o documentário. Aliás, não deixarei de fazê-lo”, avisa. “Estou curioso e ansioso para saber como é dirigir atores. Até o momento só tenho dirigido pesonagens reais (risos).”

Imagem

Jornal da Paraíba

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