CULTURA
Bienal em PE suspende cobrança de ingressos
Paraibana Mayana Neiva lança livro infantil na 8ª Bienal do Livro de Pernambuco.
Publicado em 04/10/2011 às 6:30
O fim de semana que encerrou a 8ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco foi marcado pela suspensão na cobrança dos ingressos e, contraditoriamente, uma participação menos maciça por parte do público.
Entretanto, o evento, que começou no último dia 23 de setembro e terminou no domingo, teve balanço geral positivo, com um público que igualou o número de frequentadores da edição passada (cerca de 600 mil pessoas) e a passagem de 645 escolas públicas e privadas que puderam conferir 350 atividades, entre palestras, oficinas e lançamentos de livros (foram 95 as obras lançadas no Centro de Convenções de Olinda).
Na sexta-feira passada, o ponto alto da programação foi a palestra do escritor Luiz Ruffato, que falou sobre literatura e proletariado para uma plateia privilegiada pelas presenças de Ronaldo Correia de Brito (um dos homenageados da Bienal) e Eliane Brum, que na mesma noite promoveu uma leitura do seu romance Uma Duas (LeYa, 2011).
Mayana Neiva, que lançava o infantil Sofia (Grafset, 2011) em Pernambuco, foi uma das figuras mais assediadas por crianças e adultos que transitavam nos corredores e lotaram o estande da editora, que promovia uma sessão de autógrafos com a atriz.
Outro destaque foi Fabrício Carpinejar, que cativou visitantes e jornalistas com sua simpatia extravagante. Joca Reiners Terron, autor de Do Fundo do Poço se Vê a Lua (Cia. das Letras, 2010), foi uma das revelações do evento, debatendo com Renata Pimentel o tema 'Identidade Limítrofe'.
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