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CULTURA

Camisetas com frases divertidas fazem sucesso

Algo do tipo: “Comprei no camelô”, “Cerveja é a resposta! Qual é mesmo a pergunta?” ou ainda “ORKUT - Para cuidar da sua vida!”, e muitas outras propostas bacanas.

Publicado em 06/12/2008 às 8:10

Agda Aquino, especial para o Paraíba 1

Que tal começar seu dia vestindo uma camiseta que diz exatamente aquilo que você está com vontade de falar? Ou então levar uma frase divertida no peito para fazer as pessoas que cruzarem com você pelo caminho rirem um pouco? Pois é, esta é mais ou menos essa a proposta da grife paraibana Dito e Feito, que tem Simone Assis na liderança. São camisetas e almofadas com frases irônicas, poéticas, filosóficas ou irreverentes. Algo do tipo: “Comprei no camelô”, “Cerveja é a resposta! Qual é mesmo a pergunta?” ou ainda “ORKUT - Para cuidar da sua vida!”, e muitas outras propostas bacanas. A produção é artesanal e tem um número pequeno de cada peça, por isso vai ser difícil encontrar alguém por aí com a mesma frase que você estampada na camisa.

E foi para o primeiro ano da Dito e Feito que a empresária Simone organizou, na última terça-feira (02/12), um dos desfiles de moda mais charmosos que essa cidade já viu. Para começar, a equipe de produção era formada pelos melhores profissionais de moda de João Pessoa, a começar pelo produtor de moda Pantera Costa, carimbado por anos de São Paulo Fashion Week e Manaíra Shopping Collection. O local escolhido não podia ser mais especial, o centenário casarão Solar do Conselheiro, no centro histórico. A banda de rock Jackblack, de Natal, embalou os convidados e os modelos, que aliás não eram nem um pouco convencionais. Na passarela nada de profissionais, só amigos que emprestaram sua alegria para desfilar as camisetas. Segundo Simone, a idéia era justamente dar um ar de amizade e alto astral ao desfile, mostrando que as peças ficam bem nas pessoas comuns mesmo.

Para mais informações, camisetas, bugigangas descoladas e afins acesse o site da loja: www.ditoefeitoclub.com

A camiseta na história

Ela surgiu como roupa de baixo e era usada com a mesma discrição que usamos calcinhas e cuecas hoje. Foi apenas com o filme ícone do cinema dos anos 1950, Juventude Transviada, estrelado por James Dean, que a camiseta saltou para fora da roupa. Naquele tempo, usar camiseta era sinônimo de rebeldia, de atitude. Foi a partir da metade dos anos 1960 que, com a turbulência dos protestos pacifistas contra a Guerra do Vietnã, dos assassinatos de Kennedy e Martin Luther King, dos movimentos pela liberação sexual e dos sucessos estrondosos do rock’n roll, que a camiseta assumiu de vez seu papel de meio de comunicação. Havia tanta coisa a ser dita, tantos partidos a tomar, que era melhor ir avisando logo de que lado se estava. E nenhum suporte era mais eficiente do que a mensagem estampada com todas as letras no peito de cada um. Daí foi um pulo para a camiseta ir para os desfiles de moda dos grandes estilistas e se tornar o suporte de todo tipo de dizer: propagandas, entradas em eventos, ironias políticas, ou simplesmente virar a peça coringa do guarda-roupa de pessoas do mundo inteiro. Hoje estimasse que mais de dois bilhões de camisetas são vendidas todos os anos no planeta. Mais um motivo pra ter o que dizer na sua.

Imagem

Jornal da Paraíba

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