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CULTURA

Capim Cubano grava DVD com Zé Ramalho, Marina Elali e Calypso

Show vai acontecer neste sábado (24) nas areias da praia de Tambaú, próximo ao Busto de Tamandaré. Entre as participações especiais está a do cantor paraibano Zé Ramalho.

Publicado em 22/01/2009 às 19:24

Da Secom-JP

O festival Estação Nordeste, realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), será cenário para a gravação do terceiro DVD da banda Capim Cubano. O show vai acontecer neste sábado (24), a partir das 21h, nas areias da praia de Tambaú, próximo ao Busto de Tamandaré. Entre as participações especiais está a do cantor paraibano Zé Ramalho. Além do registro audiovisual, quem abrirá a noite será o músico Beto Brito.

Voltar à Capital paraibana para realizar esse projeto musical e ainda divulgar a cidade natal é um momento ímpar para o grupo Capim Cubano, como ressaltou o vocalista Yegor Gómez. “Pensamos em gravar aqui porque este é o nosso DVD que vai ser mandado oficialmente pela gravadora para países da América Latina. Então, nos bateu a necessidade de mostrar como e onde tudo começou. Foi João Pessoa que nos mostrou para o Brasil. Foi aqui que crescemos e tivemos nossa iniciação musical. Portanto, queremos agradecer todo esse carinho e sorte que o povo pessoense e paraibano nos deu e tem nos dado”, disse.

Ainda segundo Yegor, o momento musical da banda é o melhor da carreira. Muitas canções do DVD são, inclusive, de autoria dos integrantes. A expectativa para esse show de sábado é a participação em massa dos conterrâneos. “A gente espera contar com todo mundo na praia de Tambaú. Queremos mostrar ao mundo o diferencial de nossa terra e a alegria dos nossos conterrâneos”, convocou o vocalista. “Desde já agradecemos a atenção e deixamos um beijo em todos dessa nossa terra maravilhosa”, enfatizou.

A proposta de título para o DVD é sugestiva: 'Capim Cubano, onde o Sol nasce primeiro', fazendo uma menção à condição de João Pessoa ser o ponto mais oriental das Américas. A homenagem à cidade vai incluir cerca de 25 faixas e extras com imagens da Capital. O trabalho, que também será lançado em países da América Latina, vai contar com músicas dos CDS 'Capim Cubano La Fiesta' e 'Capim Cubano Ao Vivo em São Paulo' – este último gravado na temporada de shows na capital paulista.

O trabalho, que será registrado neste sábado, vai trazer ainda um bloco com os maiores sucessos do grupo, sempre pedidos em shows, a exemplo da música 'Eldorado' (do pessoense Jeová de Carvalho). Haverá ainda composições próprias, entre elas a inédita 'Arriba' (Yegor Gómez) e a romântica 'Quiero Volver' (Yegor e Clodoaldo). O restante do repertório “será uma surpresa para o público”, garante a assessoria da banda.

O frevo de Zé – A participação de Zé Ramalho no DVD será com o sucesso 'Frevo Mulher', dividindo o vocal com Yegor. Outra participação especial é a da cantora natalense Marina Elali, que fará uma performance ao lado do vocalista da banda, com a canção latina 'Estoy Enamorado'. O casal Joelma e Chimbinha, da banda Calypso, também vai subir ao palco com o grupo.

Além de Yegor Gómez, os músicos do Capim Cubano que estarão no show deste sábado são Clodoaldo (guitarra), Stênio (baixo), Lula (bateria), Betinho e Andrezinho (teclados), Kaká, Jorge e Roberto (metais), e Francy (percussão).

A direção do DVD está a cargo do diretor argentino Christian Valente, responsável por trabalhos de várias bandas e artistas de destaque nacional. Ele possui larga experiência no mercado internacional, com trabalho na Argentina, Brasil, Uruguai e Itália. A produção é assinada pelo campinense Glaryston Souto. A captação de vídeo está sob a responsabilidade da empresa Inter Ação, de Recife. A direção geral do projeto é da Luan Promoções e Eventos, também instalada na capital pernambucana.

Receita merengue – Salsa, merengue, cúmbia, rumba e pop latino são ritmos misturados considerados “carro-chefe” do trabalho do Capim Cubano. Maracás, castanholas e guiro, os instrumentos de percussão utilizados como marca registrada.

O grupo está na estrada desde 2003. Os primeiros passos começaram em João Pessoa, quando o guitarrista Clodoaldo Macabel ainda tocava pop rock em barzinhos. Depois de dois anos longe dos palcos, ele reavaliou o trabalho e decidiu-se por uma proposta nova. Porém, era preciso algo que tivesse uma ligação com a efervescência e alegria do povo nordestino. Ficou decidido pelo ritmo latino, tão dançante como a música regional. A partir daí, foi só escolher o restante dos integrantes e colocar em prática a receita adotada.

Até o momento, o grupo já gravou cinco CDs. Quanto aos DVDs, o primeiro foi registrado na cidade de Natal, em 2005. O segundo teve como cenário a casa de show Chevrolet Hall, em Recife, no ano seguinte.

Sotaque nordestino – Antes do ‘Capim’ o público vai curtir repente, peleja, coco, toré, baião, martelo, cordel, trabeca e viola, sob a maestria do cantor e compositor sergipano radicalizado na Paraíba Beto Brito. “O repertório do show é o do Imbolê”, ressalta.

‘Imbolê - cordel e som na caixa’ é o título do último álbum do artista, que faz uma viagem sonora e literária pelo Nordeste brasileiro. O trabalho foi produzido por Robertinho do Recife, com participação especial de Zé Ramalho. No CD estão faixas como 'Papagaio embolador', 'Desligue a TV', 'Tá com medo, pra que veio?', 'Imbolê', 'Zé limeirando', 'Dureza', 'Pau podre', 'Ciranda mei de feira', 'Se der, deu', 'Chá de coragem', 'Isso é coco', 'Chamego bom demais' e 'Isso é coco'.

O caldeirão musical de Beto Brito é usa a rabeca e viola para acentuar as influências sonoras e literárias do nordeste brasileiro, sem o estereótipo do conservadorismo.

Em 2001, Beto lançou, pela Trama, 'Pandeiro Sideral'. A partir daí, surgiu o convite para representar o Estado no 'Ano do Brasil na França'. Uma das faixas do CD, homônima ao título do trabalho, chegou a ser regravada em duas coletâneas – 'Brasil Lounge' (Portugal) e 'Nordeste Atômico 2' (Japão).

O CD independente ‘Mei da feira’ vem em 2004. O álbum deixa nas entrelinhas musicais uma sutil influência de elementos eletrônicos contemporâneos. Porém, isso é feito sem deixar de lado a alma nordestina, nem abrir mão do autêntico forró pé-de-serra. Caminha entre guitarras distorcidas, violas e rabecas, zabumbas, cítaras e grooves eletrônicos. Referencia as fusões entre o pop e regional. Na pancada do baião elétrico, navega pela simbiose do rap-rock, sampleado com as baladas e cirandas.

‘Imbolê - cordel e som na caixa’, também independente, é uma obra musical e literária, lançada em 2006. O CD vem acompanhado por doze livretos autorais, incluindo martelos, ditados populares e emboladas.

Trata-se de um álbum que pode ser definido como “um trabalho para o mundo”, na visão do artista. É marcante, definitivo, atemporal, poético e percussivo. Ao mesmo tempo pode ser considerado regional e contemporâneo. Busca o primitivo e se embrenha pelo transcendental.

Pode-se dizer que nas três recentes obras de Beto Brito, ele revive a convivência com a cultura popular nordestina. Essa visita é norteada por mitos, histórias e sonoridades típicas dos cantadores, repentistas cordelistas e rabequeiros.

Imagem

Jornal da Paraíba

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