CULTURA
Chapéu: cariocas e paraibanas adotam a vedete do verão
Dicas são releituras do clássico modelo panamá, além de boinas e caps. Consultor ensina como escolher acessório de acordo com cada tipo físico.
Publicado em 10/01/2009 às 7:53
Da Redação
Com G1
Neste verão, os chapéus, que até então eram quase um tabu no visual cotidiano carioca, crescem e aparecem de dia e de noite em todos os cantos da cidade. Na Paraíba, ele também começa a surgir protegendo as cabeças e servindo como adorno sofisticado para quem não deixa de se preocupar com uma boa produção na hora de frequentar a praia, o clube ou o iate.
Desde a retomada do clássico chapéu panamá a releituras de boinas, caps e australianos e inúmeros modelos de palha. Dos poucos estilistas especializados em chapéus, Denis Linhares apostou tanto no acessório, que transformou sua marca numa grife só deles.
“Não entendo de moda sem chapéu e vice-versa. Fui estudar essa parte da indumentária que ficou perdido por muitos anos. Hoje em dia só aumenta a quantidade de pessoas que usam chapéus e gostam. Usar chapéu é um hábito. Eu mesmo tinha preconceito, fazia, mas não usava. Você precisa descobrir o modelo ideal para você”, dá a dica ele, que é também consultor.
Panamá é a vedete da estação
Prova de que eles estão fazendo a cabeça de mais e mais gente é que cada vez mais grifes investem em diferentes modelos para integrarem suas coleções.
“O panamá é o mais procurado e é a grande vedete deste verão, porque não esquenta. Outro que é muito procurado é o fedora, mais contemporâneo, usado pelos gângsters da década de 40, agora feitos também em tecido”, conta Linhares.
Chapéus diferentes para cada tipo físico
Mas antes de investir tudo na chapelaria, é bom adequar os modelos com as ocasiões. Segundo Denis, materiais e cortes diferentes são indicados para o dia e a noite, para gordinhas, baixinhas.
“Nesses casos tem que ter cuidado com tudo o que sobra na cabeça, é bom diminuir a aba. Chapéu para pessoas mais baixas são aqueles que as alongam”, ensina.
Comentários