CULTURA
Chico César rebate críticas e anuncia FIC este mês
Músico e Secretário de Cultura do Estado, Chico César comentou críticas feitas ao seu trabalho frente à pasta.
Publicado em 15/03/2012 às 6:30
Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, Chico César se pronunciou em relação às críticas que vem recebendo quanto à sua atuação à frente da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba (Secult), posto que assumiu com a criação da pasta, em fevereiro do ano passado.
"Não quero ser um alvo de críticas que tenham como motivação o esmagamento ou o aniquilamento da minha figura pública", disparou o secretário.
"Obviamente, quem manda no cargo é o governador e, enquanto ele achar que eu devo contribuir para o Estado eu permaneço no cargo", garantiu Chico César.
Entre outras farpas, o músico paraibano é acusado de abandonar o projeto de um memorial em homenagem ao compositor Sivuca (há um outro projeto conduzido atualmente pela Universidade Federal da Paraíba e o Ministério da Cultura).
Em e-mail encaminhado à reportagem pela assessoria da Secult, uma mensagem assinada por Amanda de Oliveira da Silva, chefe da divisão da coordenação do Fundo Nacional de Cultura, atesta que o projeto foi, na verdade, cancelado por inadimplência em 2010, quando Chico César ainda não ocupava o cargo de secretário e Ricardo Coutinho ainda não era governador do Estado.
Chico César também manifestou enfaticamente o desejo de "colaborar com formulações positivas para a cultura paraibana".
Entre os projetos previstos pelo secretário para serem lançados este mês, estão a nova edição do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) Augusto dos Anjos e do Prêmio Linduarte Noronha.
Chico César também anunciou a posse conjunta dos conselhos de cultura do Estado e do município de João Pessoa no dia 23 de março e a visita de equipes da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e da Cinemateca Brasileira ao Cine São José, em Campina Grande.
Quanto ao centenário do Eu, o secretário avalia ainda uma homenagem a Augusto dos Anjos no âmbito da próxima edição do Festival de Artes de Areia. "Estamos conversando com (o historiador) José Octávio para pactuar os projetos trazidos pela comunidade e pelas instituições em relação ao Eu, obra que merece nossa celebração".
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