CULTURA
Com exibições presenciais e online, 15º Fest Aruanda começa nesta quinta-feira
Formato será utilizado para exibição dos filmes, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Publicado em 10/12/2020 às 10:05 | Atualizado em 10/12/2020 às 11:25
O tradicional Fest Aruanda, que em 2020 completa 15 anos de história, será aberto nesta quinta-feira (10). O evento acontecerá às 19h, na Sala 9 do Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa. Na edição deste ano, serão feitas homenagens póstumas ao historiador e escritor Wills Leal, e ao cineasta Linduarte Noronha. Também serão homenageados José Maria Lopes, Helena Solberg, João Carlos Beltrão e Vânia Perazzo.
As apresentações acontecerão até o dia 17 na Rede Cinépolis do Manaíra Shopping e, por causa da pandemia, o festival resolveu inovar e contará também com um formato híbrido, com sessões presenciais e online, através da plataforma Aruanda Play.
Para a abertura do evento, um dos filmes escolhidos foi o clássico ‘Aruanda’. A escolha da obra se deu por causa das comemorações de 60 anos da sua gravação, ocorrida em 1960. Dirigido por Linduarte Noronha, o filme foi gravado na Paraíba e conta a história da formação e sobrevivência de uma comunidade de escravos libertos do sertão da Estado.
Outro destaque no primeiro dia de evento será o longa “Os Quatro Paralamas”, de Roberto Berliner, que relembra a trajetória da banda Os Paralamas do Sucesso ao longo das décadas. A programação completa pode ser conferida no site do festival.
Este ano, o evento conta com a participação de três júris oficiais, divididos em três categorias - Mostra Competitiva Nacional de Longas e Curtas-metragens, Longas e curtas-metragens da mostra “Sob O Céu Nordestino”, e o júri Abraccine (Associação de Brasileira de Críticos de Cinema), que realiza duas premiações para longa e curta-metragem.
O time de jurados que estarão avaliando os longas e curtas-metragens produzidos em âmbito nacional tem como presidente a premiada cineasta Helena Solberg, diretora do filme "A Entrevista", considerado o primeiro filme feminista brasileiro. A cineasta e mestranda em Psicanálise, Susanna Lira, homenageada em festivais de cinema independente na América Latina, e Caco Ciocler, ator e cineasta que participou de diversos filmes e novelas globais, também fazem parte do júri.
Entre as categorias que serão julgadas, estão melhor roteiro, melhor direção de fotografia, melhor ator e atriz, figurino, trilha sonora, entre outras.
No júri longas e curtas-metragens da mostra “Sob O Céu Nordestino”, faz parte o ator de cinema, teatro e televisão Flávio Bauraqui, que já deu vida a nomes reconhecidos nacionalmente como Pelé, Jair Rodrigues, Ismael Silva e Cartola - e será presidente do júri. A atriz de teatro, roteirista, diretora e produtora de audiovisual Danny Barbosa, formada em Letras pela UFPB e única mulher transexual a lecionar na rede municipal de João Pessoa, e Caio Sóh, cineasta, fundador do movimento de cinema bruto, compositor e dramaturgo premiado, também fazem parte do time.
Entre as categorias da mostra, estão melhor ator ou personagem, melhor atriz ou personagem, melhor montagem, fotografia, direção, som, entre outras.
No júri Abraccine, em que serão julgados o melhor longa e o melhor curta do festival, está Marcelo Milicci, professor e crítico de cinema há vinte anos, e fundador do site “Boca do Inferno”, uma das principais referências do gênero fantástico no Brasil. Bertrand Lira, documentarista, professor e autor, leciona no Departamento de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB, e Suzana Uchôa Itiberê, jornalista, crítica de cinema, iniciou sua carreira no jornal O Estado de S. Paulo e é fundadora do portal OQVER Cinema & Streaming também estarão avaliando o melhor longa e o melhor curta, sem separação de categorias.
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