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CULTURA

Comédia romântica e filme de espionagem chegam aos cinemas

Estreias desta sexta-feira na Paraíba são os filmes "A Proposta", comédia romântica com Sandra Bullock, e o suspende "Trama Internacional", com Clive Owen e Naomi Watts.

Publicado em 10/07/2009 às 11:25

Renato Félix, do Jornal da Paraíba

Sandra Bullock possui uma das trajetórias mais orgânicas, digamos assim, do cinema. Joga sempre suas fichas na comédia romântica e poucas vezes se arrisca em projetos mais ambiciosos ou que a testem como atriz.

Está, portanto, em seu território pleno em A Proposta (The Proposal, Estados Unidos, 2009, estreia hoje em JP). Ela é a executiva durona Margaret Tate que, por armadilhas do destino, tem que fingir um noivado com seu subalterno que ela espezinha (Ryan Reynolds).

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O caso é que ela é canadense e está para ser deportada. A única maneira de escapar e continuar com o alto cargo que possui na editora em que trabalha é um casamento com um cidadão americano. O escolhido é justamente o que está mais à mão: Andrew (Reynolds). Mas o jogo vira porque o assistente logo percebe a situação privilegiada em que está. A coisa vai desembocar em um fim de semana na casa da família de Andrew, no Alasca, onde terão que fingir ser pombinhos apaixonados.

Curiosamente, Sandra é americana e Reynolds é que é canadense. Ele já é um ator familiar, aparecendo até como protagonista de um bom filme romântico (Três Vezes Amor, 2008). Sandra - de quem o JP publicou uma entrevista domingo - é não só uma estrela consagrada, como não passou por muitos altos e baixos em sua carreira.

Depois de alguns filmes, ela caiu nas graças do público em Velocidade Máxima (1994), conseguindo chamar a atenção no meio de toda aquela ação e sendo pouco mais que coadjuvante para Keanu Reeves. No ano seguinte, achou seu caminho: virou estrela como a adorável Lucy de Enquanto Você Dormia (1995), com um tipo carente que lembrava até Audrey Hepburn.

O desastre da continuação de Velocidade Máxima, em 1997, deve ter acendido um sinal de alerta. Uma vez ou outra ela resolveu tentar outros registros, como sua participação séria em Crash - No Limite (2004), que ganhou o Oscar, ou ser a escritora Harper Lee em Infamous (2006).

Mas em geral escolheu as comédias até nesses papéis (caso de Miss Simpatia, 2000, um de seus grandes sucessos). Nesse ponto, alguns filmes são melhores do que outros, mas percebe-se logo que A Proposta está um pouco acima da média, com uma história bem contada e que não resvala na grosseria. E tem a comentada cena de nudez de Sandra, mostrando sua boa forma aos 44 anos.

Clive Owen na caça aos bancos

Clive Owen já declarou que ser James Bond foi a melhor coisa que não aconteceu a ele. O ator inglês foi cotado para viver Bond antes de Daniel Craig ser escolhido para o papel. Como sabemos, Owen não pegou o papel, mas não deixa de fazer um tipo James Bond de vez em quando, mostrando como poderia ter sido - como em Trama Internacional (The International, Estados Unidos/ Alemanha/ Reino Unido, 2009, estreia hoje em JP).

Aqui, ele é um agente da Interpol que tem a ajuda de uma promotora de Nova York na caça às atividades ilegais de um poderoso banco. Para isso, seguem um rastro de dinheiro pelo mundo. Um tipo de filme de espionagem antenado com um tema atualíssimo, que é a crise mundial causada por especulações financeiras e jogadas sujas de empresas que posavam de confiáveis.

A promotora é interpretada por Naomi Watts, alçada ao estrelato com Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch, e a direção é de Tom Tykwer. O cineasta alemão é o mesmo de Corra, Lola, Corra (1998), um queridinho dos indies, e de Perfume - A História de um Assassino (2006).

O filme não teve uma boa recepção em suas primeiras exibições-teste e precisou refilmar cenas que ressaltassem a ação do filme. O resultado é que o adiamento acabou colocando a estreia bem no auge da crise dos bancos no mundo. Poucas vezes, um filme teve tal senso de oportunidade - e por acaso.

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Jornal da Paraíba

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