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CULTURA

Contra a hegemonia

Coletivo Periféricos, lança catálogo com as obras de cada um dos integrantes; evento acontece nesta quinta-feira (19) no MAC.

Publicado em 19/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 11/05/2023 às 15:29


Eles querem mexer com o eixo hegemônico da arte: o Coletivo Periféricos, formado por artistas egressos do curso de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), reúne-se mais uma vez para mostrar seu trabalho e dar um importante passo em sua trajetória como grupo: o lançamento de um catálogo com as obras de cada um dos integrantes.

O evento que marca esta nova etapa na carreira do coletivo será hoje, às 19h, no Museu Assis Chateaubriand (MAC), em Campina Grande. O projeto, batizado Arte Periférica na Paraíba, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) Augusto dos Anjos. A exposição fica em cartaz no espaço até o próximo dia 19.

"O que a gente observa na Paraíba é que há um eixo hegemônico que se mantém na arte, em regime de coronelismo", defende Antônio Filho, um dos porta-vozes do grupo formado por mais onze artistas: Américo Gomes, Antônio Lima, Carlos Nunes, Cybele Dantas, Luiz Barroso, Potira Maia, Raquel Stanick, Sandoval Fagundes, Serge Huot, Tony Neto e Wênio Pinheiro.

Os membros colaboraram para o projeto com peças representativas de diversas linguagens da arte contemporânea, entre elas instalações, objetos, pinturas em suporte variados, desenhos, fotografia, videoarte e videoinstalação. Segundo Antônio Filho, o recorte é uma ampliação do que já foi exibido em João Pessoa, no Núcleo de Arte Contemporânea (NAC), em julho.

"Em João Pessoa, tivemos a oportunidade de mostrar um pequeno recorte", conta o artista. "Em Campina Grande, como o espaço tem dimensões maiores, os artistas puderam contribuir com mais obras."

POLÍTICAS ARTÍSTICAS
Cada participante irá doar uma peça para o MAC. A doação não é meramente simbólica: faz parte de uma campanha que o Coletivo Periféricos engendrou exigindo das instituições de arte a criação de políticas de conservação e manutenção de acervos: "chegou o momento de acordarmos para a frágil situação da arte contemporânea na Paraíba", brada Antônio Filho.

O Coletivo Periféricos reúne artistas de diferentes cidades, quase todos provenientes dos corredores do curso de Artes Visuais da UFPB. Os encontros, de acordo com Antônio Filho, são combinados via web, por intermédio de um grupo criado no Facebook. Os amigos "se batem" quase que diariamente para discutir os termos dos futuros projetos, inscritos geralmente em editais municipais e estaduais.

"O coletivo pretende se firmar como um grupo aberto. Se nós, que estamos expondo, nos consideramos periféricos dentro do contexto nacional, há na Paraíba outros artistas ainda mais periféricos."

Imagem

Jornal da Paraíba

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