Corpo de Pinto do Acordeon é velado em JP e segue para enterro em Patos

O corpo do cantor paraibano Pinto do Acordeon chegou em João Pessoa na noite desta terça-feira (21) para a primeira parte do velório. Ele foi velado na capital paraibana até pouco depois das 10h desta quarta-feira (22), e depois o corpo do artista seguiu para Patos, no Sertão paraibano, onde será sepultado.

O percurso até a chegada de Pinto do Acordeon em solo paraibano foi cercada de homenagem e emoção. Acompanhado por familiares, o translado foi feito entre São Paulo e Natal, no Rio Grande do Norte, onde o avião pousou. De lá, cortejo foi realizado na BR-230, saindo de um trecho próximo ao Corpo de Bombeiros.

No velório em João Pessoa, realizado no Cemitério Parque das Acácias, no bairro José Américo, familiares, autoridades e muitos fãs compareceram para se despedir do mestre do acordeon. Até a cadelinha do artista esteve presente para o último adeus. Diversos artistas também levaram seus instrumentos para um último show com o músico.

Na programação divulgada pela família de Pinto do Acordeon, o novo cortejo com destino ao Sertão terá uma parada na cidade de Santa Luzia às 13h e uma hora depois, está prevista a chegada em Patos.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos (STTrans) organizará um cortejo em carro aberto, com o corpo do cantor, percorrendo as principais ruas da cidade. Por volta das 15h está previsto o início do velório de Pinto do Acordeon, no cemitério Jardim da Paz, que fica na saída para a cidade de Pombal.

De acordo com a Prefeitura de Patos, o padre Joácio Nóbrega, da Catedral de Nossa Senhora da Guia, celebrará uma missa com a presença de familiares e amigos, atendendo as medidas de distanciamento social. Sanfoneiros farão uma homenagem ao artista.

Francisco Ferreira Lima, mais conhecido como Pinto do Acordeon, nasceu em Conceição, no Sertão paraibano, e tinha 72 anos. Ele morreu na madrugada desta terça-feira (21), em São Paulo, vítima de um câncer. Pinto foi vereador de João Pessoa entre 1993 e 1997, mas foi na música que teve o seu nome imortalizado.