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CULTURA

Criolo estreia na PB dando 'nó na orelha'

'Poeta dos subúrbios paulistas' se apresenta na reabertura do Espaço Cultural José Lins do Rego, hoje, em João Pessoa.

Publicado em 04/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 11:09

Existe amor em JP? No que diz respeito a Criolo, aparentemente sim, existe. O show do rapper, incensado pelo seu Nó na Orelha (2010), considerado o melhor álbum nacional de 2011 pelas revistas especializadas, é a aguardadíssima cereja do bolo na programação de reabertura do Espaço Cultural José Lins do Rego, hoje, em João Pessoa.

É a primeira vez que o poeta dos subúrbios paulistas se apresenta na Paraíba. A abertura dos portões para a legião de fãs é às 16h30. Antes de Criolo subir ao palco principal, às 22h, apresentam-se na Praça do Povo a Quadrilha Junina Coronel José Lins, às 19h20, e o Maracatu Leão da Fronteira, às 20h.

No Teatro Paulo Pontes, alunos do Programa de Inclusão Através da Música e das Artes (Prima) fazem um concerto na solenidade de reinauguração, às 20h30; já quem testa a nova estrutura do Teatro de Arena, às 21h, é o Sonora SambaGroove.

O acesso é gratuito a todas as apresentações.

Verborrágico em suas letras, Criolo é lacônico na entrevista. Ela interrompe um ensaio em estúdio do artista, que lançou em março um curta-metragem/clipe de duas faixas inéditas: 'Duas de cinco' e 'Cóccix-ência', as primeiras desde o ingresso ao hype com Nó na Orelha. "A gente vem ensaiando tanto pros shows quanto pra um próximo trabalho", revela Criolo. "A gente deixa tudo ligado porque nos ensaios sempre surgem coisas boas."

O processo de criação, para ele, é simples: primeiro vêm as letras, depois a música. E nada mais é dito sobre o próximo projeto, em que Criolo pretende reunir "a mesma galera" do disco anterior, o segundo da carreira, produzido por Daniel Ganjaman (Instituto) e Marcelo Cabral (baixista e guitarrista do single 'Duas de cinco'. "Nós nos reunimos pra colocar música nas letras que eu faço. É muito natural. São essas as canções que nós vamos lançar."

Afora os dois singles já amplamente divulgados, o repertório novo não vai ser repassado no show de hoje, que traz os sucessos de Nó na Orelha, incluindo 'Não existe amor em SP' e 'Freguês da meia-noite' (gravada recentemente por Ney Matogrosso, que também vem se apresentar por aqui neste mês). "É a primeira vez que vou poder dividir com o público da Paraíba e o sentimento é de gratidão por eu ter a oportunidade de estar em um lugar em que jamais estive e dividir as histórias destas canções."

NORDESTE E JACKSON
Produto de uma vertente musical que teve seus primeiros caminhos pisados pelo conterrâneo Jair Rodrigues, mas abertos pelo ritmo, melodia e personalidade de Jackson do Pandeiro (1919-1982), Criolo termina o papo falando da influência da música nordestina e do Rei do Ritmo em seu som: "A influência existe porque os meus dois pais são cearenses", diz ele, filho de um metalúrgico e de uma professora, com avós escravos. "Não sou estudioso, mas Jackson do Pandeiro é um nome que faz parte da história da música no Brasil e que está em minha música, sim."

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Jornal da Paraíba

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