icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Crítico de cinema sugere 10 filmes para celebrar o Dia dos Pais

Renato Félix, repórter do Jornal da Paraíba, seleciona 10 ótimos filmes para quem quer passar o dia em casa ao lado do pai neste domingo (9).

Publicado em 09/08/2009 às 8:43

Renato Félix, do Jornal da Paraíba

A figura do pai é muitas vezes minimizada em relação à figura da mãe. Mas ela é fundamental e não é um trabalho fácil, coisa que o cinema várias vezes mostrou muito bem - tanto que o JORNAL DA PARAÍBA elencou dez filmes memoráveis sobre a figura paterna – três deles ganharam o Oscar de melhor filme e todos estão disponíveis em DVD no Brasil.

Infelizmente, algumas ótimas obras sobre o tema tiveram que ficar de fora. É o caso de Bambi (1942), onde o pequeno cervo perde a mãe e passa a ser criado por um pai que é o rei da floresta, altivo e nada emotivo. Ou Mary Poppins (1964), que se revela um filme onde um pai deve aprender a participar da vida dos filhos e deixá-los participarem da sua. Mas a lista tem pais memoráveis.

Muitos deles, como o de Bambi, de repente se veem tendo que criar os filhos sozinhos. É o caso de Kramer vs. Kramer (1979), Uma Lição de Amor (2001) e Procurando Nemo (2003).

Um dado também interessante é a maneira como em vários filmes marcantes a figura paterna surge além da biologia. É um filho adotado que desperta tanto amor no filme mais antigo da lista, O Garoto (1921), e aprende a amadurecer no excelente faroeste Rio Vermelho (1948).

E no filme mais recente, Menina de Ouro (2004), não chega nem mesmo a haver uma adoção oficial – mas quem vai dizer que não é uma relação de pai e filha a que acontece entre os personagens de Clint Eastwood e Hilary Swank?

O Garoto (1931), de Charles Chaplin. Em seu primeiro longa, Chaplin faz Carlitos encontrar um bebê abandonado. Acaba criando o garotinho que, quando cresce, vira um malandrinho que até participa de alguns golpes do vagabundo. A comédia se transforma em drama quando a mãe reaparece e resolve separar os dois.

Rio Vermelho (1948), de Howard Hawks. O vaqueiro vivido por John Wayne encontra um garoto atordoado – e que perdeu sua família em um ataque dos peles-vermelhas. Adotado por ele, o menino cresce (passando a ser vivido por Montgomery Clift) e precisa passar por um ritual de amadurecimento e tanto: enfrentar Wayne para levar uma gigantesca manada de gado a uma cidade.

Kramer vs. Kramer (1979), de Robert Benton. Quando a mulher (Meryl Streep) o abandona, Ted Kramer precisa aprender a ser pai e mãe do pequeno Billy (Justin Henry) – o que às vezes ganha ares de uma verdadeira guerra. Mas piora quando ele tem que lutar pela guarda do filho na justiça, contra a mulher que reaparece. Oscar de melhor filme.

Uma Lição de Amor (2001), de Jessie Nelson. A história de Sam Dawson (Sean Penn), um quarentão que tem a idade mental de sete anos, e sua filha Lucy (Dakota Fanning), que está ficando mentalmente mais madura que ele, comoveu o mundo. Ele também precisa lutar nos tribunais pela guarda da filha contra a mãe que os abandonou.

Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (2003), de Tim Burton. Através das histórias fantásticas contadas por seu pai velho e doente Ed (Albert Finney) sobre a própria juventude (vivido por Ewan McGregor), Will (Billy Crudup) vai acertar as contas com ele e aprender a aceitá-lo. De quebra, Burton aproveitou para exorcizar sua própria história difícil com o pai.

Ladrões de Bicicleta (1948), de Vittorio DeSica. Clássico do neorrealismo italiano, mostra um homem que tem sua bicicleta roubada - e ela é a única coisa que pode ajudá-lo a manter o emprego de afixador de cartazes. Com o filho, ele atravessa Roma tentando encontrar os ladrões e o garoto vê a difícil situação do pai - e de toda a Itália.

O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola. Antes de ser o chefe de uma família mafiosa, Don Corleone (Marlon Brando) é o pai amoroso de quatro filhos. Para dar respeitabilidade à famiglia, ele aposta no herói de guerra Michael (Al Pacino). O destino, no entanto, leva justamente Michael a suceder o pai. Oscar de melhor filme.

O Império Contra-Ataca (1980), de Irwin Kershner. “Eu sou seu pai”. Quando Darth Vader diz a frase para Luke Skywalker no maior clímax do segundo Guerra nas Estrelas, a série ganha uma dimensão nova e muito maior colocando o conflito familiar no núcleo da trama. Uma cena que nasceu antológica e ajudou a tornar este o melhor da série.

Procurando Nemo (2003), de Andrew Stanton. Marlin é um peixe-palhaço superprotetor com seu filho Nemo, depois que a esposa morre. Mas ele vai ter que encarar seus medos para atravessar o oceano e resgatar o garoto, que foi pescado. Tarefa mais difícil será permitir que o filho se arrisque e aprenda a viver. Uma obra-prima da Pixar.

Menina de Ouro (2004), de Clint Eastwood. O treinador Frankie Dunn (Eastwood), rejeitado pela própria filha, resiste o quanto pode aos pedidos da lutadora Maggie (Hilary Swank) para que a prepare. Quando aceita, descobre na jovem mulher uma nova filha – mesmo que “pai” e “filha” nunca sejam palavras ditas entre eles. Oscar de melhor filme.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp