CULTURA
Cumprindo a promessa, o Exterminador do Futuro está de volta em novo filme
Schwarzenegger retorna a franquia de ficção científica que o consagrou com 'O Exterminador do Futuro: Gênesis'.
Publicado em 02/07/2015 às 6:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:26
“O futuro é inevitável”, já concluía um Arnold Schwarzenegger encarnado na pele e aço de um robô exterminador modelo T-800. Além do futuro apocalíptico, no qual a humanidade trava uma guerra contra as máquinas, inevitável também são os jargões ditos pelos personagens da "mitologia" da ficção científica iniciada há mais de 30 anos: “Venha comigo se quiser viver”, “Hasta la vista, baby!” e – o que mais se encaixa aqui: – “I'll be back!” (no bom português, “Eu voltarei!”).
E retornou: nesta quinta-feira entra em cartaz nos cinemas paraibanos O Exterminador do Futuro: Gênesis (Terminator Genisys, EUA, 2015), quinto filme da franquia cinematográfica. Apesar do termo bíblico no título, o longa-metragem não é uma continuação, mas uma remodelagem do passado baseado no filme original.
O T-800 de Schwarzenegger foi o vilão na primeira produção, sendo reprogramado como 'mocinho' para as duas sequências (tendo uma breve aparição na quarta).
Em 2029, John Connor (Jason Clarke, de A Hora Mais Escura), líder da resistência contra as máquinas, envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney, de Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer) de volta ao ano de 1984. Sua missão é proteger a mãe do comandante, a indefesa garçonete Sarah Connor (Emilia Clarke, da série de TV Game of Thrones), pois um exterminador também foi enviado com intenção de matá-la antes de conceber John, evitando assim a existência do homem que vai derrubar a supremacia das máquinas.
O novo longa dirigido por Alan Taylor (de Thor: O Mundo Sombrio) segue a mesma estrutura do primeiro, até o Kyle Reese se deparar com uma Sarah Connor antissocial, armada e bem preparada para a inevitável rebelião das máquinas comandadas pela Skynet.
A discrepância acontece porque a futura mãe de John Connor tem como 'tutor' outro T-800, enviado para protegê-la quando ainda era criança.
Um Schwarzenegger com aparência de sua idade atual, 67 anos, é justificada por causa do revestimento orgânico (não sintético) da pele dos modelos e consequentemente podem envelhecer sem manutenção.
“Os primeiros dois filmes foram a nossa bússola, a nossa inspiração e o nosso guia, mas não podemos ser o que eles são. O elemento principal dos dois primeiros filmes, que eu invejo, é a incrível simplicidade”, comentou o diretor para o site /Film. “Acredito que (os dois primeiros filmes) são sobre uma família disfuncional, mas a questão paterna tem uma forte influência no nosso também. Existe uma história de amor no núcleo do filme, mas fora dele, há a questão familiar”.
Fora das telonas, outro exercício criativo com base no primeiro filme pode ser visto na HQ O Exterminador do Futuro – 2029-1984 (HQM, 168 páginas, R$ 49,90), escrita pelo irmão do cineasta Joss Whedon (de Os Vingadores), Zach, com arte de Andy MacDonald.
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Primeiro filme dirigido por Russell Crowe (de O Gladiador), filme acompanha pai que deseja enterrar os três filhos que morreram na Batalha de Galípoli, na Turquia, em 1919, junto com a mãe. Estreia em JP, no projeto 'Cinema de Arte'.
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Cake - Uma Razão para Viver
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