CULTURA
Curta paraibano será exibido em mostra na França
Premiado curta paraibano 'Sophia' participa da maior mostra de cinema brasileiro na Europa.
Publicado em 05/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:36
Com o cinema no interior do Estado ganhando cada vez mais força nos últimos anos, mais um indício pode ser visto no outro lado do Oceano Atlântico: a Paraíba está sendo representada pelo curta Sophia, de Kennel Rógis, na mostra Une Histoire du Cinéma Brésilien, que está acontecendo desde março na prestigiada Cinemateca Francesa, em Paris.
Na próxima sexta-feira, a produção de Coremas, no Sertão paraibano, será exibida com direito a debate após a sessão. Será a primeira vez que o realizador acompanha sua 'cria' em terras estrangeiras, mas para o filme não é novidade. “Sophia passou em mais de 15 países”, comenta Rógis. “Passou na Suécia, Venezuela, Chile... No dia 19 vai passar na Alemanha”.
De acordo com Kennel, o curta recebeu o convite em virtude do prêmio concedido pela Embaixada da França no 3º Festival Curta Brasília, em dezembro do ano passado.
Gravado em Patos e Coremas e com quase 30 prêmios no currículo, o filme mostra a busca de uma costureira (vivida por Joana Marques) para entender melhor o universo da sua filha (Isabelly Domingos).
No bate-papo com o público francês, Rógis adianta que vai abordar sobre o cinema feito no interior do país, com realizadores que não estão concentrados nas capitais do Brasil. “Vou mostrar que é possível fazer cinema em várias partes do mundo, sem ficar refém de linguagens estereotipadas”.
Após as exibições europeias, Sophia vai estar disponível gratuitamente na internet (www.facebook.com/SophiaOfilme) e fará parte da grade de programação da TV Brasil por 3 anos.
Com mais de 100 filmes, o Une Histoire du Cinéma Brésilien é o maior panorama da produção brasileira mostrada na Europa. Dentre os longas, estão obras como Limite (1929), de Mario Peixoto, Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963), de Glauber Rocha, A Hora da Estrela (1985), estrelado pela paraibana Marcélia Cartaxo, e mais recentes como Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles.
Comentários