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CULTURA

Das telinhas para o palco

Diretor Romildo Rodrigues recria saga Caverna  do Dragão para os palcos; espetáculo pode ser visto no Teatro Ednaldo do Egypto.

Publicado em 08/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/07/2023 às 12:27

O ator e diretor Romildo Rodrigues é uma espécie de Michael Bay do teatro na Paraíba. Superando as limitações de recursos financeiros e da própria arte dramática, o fundador da Cara Dupla Cia. de Teatro está se especializando em levar aos palcos de João Pessoa (com direito até a efeitos especiais!) séries de animação do passado como Caverna do Dragão, que os baixinhos do saudoso Xou da Xuxa (Rede Globo) viram chegar ao Brasil em 1986.

O espetáculo adaptado por Romildo estreia hoje no Teatro Ednaldo do Egypto e tem sessões todas as sextas e sábados de março, sempre às 17h. Os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

“Quando eu fiz Scooby-Doo me perguntaram se eu estava louco”, conta Romildo, que há dez anos teve a ideia de ambientar as aventuras da produção americana em pontos turísticos como o Museu de São Francisco e o Farol de Cabo Branco. “Me diziam que era desenho, não era teatro. Mas para fazer o Salsicha (o próprio Romildo interpretava o personagem) eu tive que trabalhar voz, trejeito, tudo o que um ator de teatro faz.”

Para recriar a saga da Caverna do Dragão no teatro, foram oito meses de imersão. “Eu montei um cinema em casa e levei os atores”, lembra o diretor. A cobrança é muito grande quando se faz uma coisa que já existe”. Com o objetivo de agradar os fãs, Romildo escolheu a dedo os atores que interpretam as seis crianças que se transportam a um mundo paralelo após uma viagem de montanha russa. Poucos são os atores que não seguem à risca o biotipo dos personagens.

"Eu sou fanático por biotipos, embora a questão da interpretação ainda seja central", diz Romildo, que cortou uma baliza do papel de Diana (interpretada pela atriz Joana D'Arc) porque ela "arrasava nas acrobacias, mas não tinha voz".

Como em O Mágico de Oz, quando a Cara Dupla adestrou um cão de raça para o papel de mascote de Dorothy, uma lebre de verdade sai da cartola do personagem Presto (João Idelfonso).

Uni, o filhote de unicórnio, é um boneco manipulado pela atriz Bárbara Victória (que vive também uma cigana, personagem inexistente na mitologia original) .

Outra surpresa é o personagem do Mestre dos Magos, que na montagem é interpretado na verdade por uma atriz que curiosamente é alta (o personagem é baixinho e careca): Clara Polari. A jovem foi caracterizada com maquiagem e usa uma fantasia que faz aparentar que ela está de pé em uma pedra. O temível dragão de sete cabeças Tiamat é representado pelas chamas que brotam das coxias, produzidas pelo ator (e performer pirotécnico Judson Magno, que também interpreta Vingador).

Completam o elenco Louise Sousa, Barbara Vitória, Paulo Alburquerque, Sidney Ruffino , Michel Rodrigues e Bruno Silva.

Os adereços são de Geóstenys Melo, a iluminação de Iovani Ribeiro, a sonoplastia de João Tribalista e e a maquiagem de Romilson Rodrigues (irmão gêmeo de Romildo e cofundador da Cara Dupla Cia. de Teatro).

Imagem

Jornal da Paraíba

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