CULTURA
'Del Rey' apresenta tributo à Jovem Guarda em show em João Pessoa
Extraordinário tributo à dobradinha de hits lançados por Roberto e Erasmo desembarca para celebrar os 50 anos da Jovem Guarda.
Publicado em 08/01/2016 às 8:49
Foram necessários mais de dez anos para a banda pernambucana Del Rey tocar em João Pessoa. Enfim, o extraordinário tributo à dobradinha de hits lançados por Roberto e Erasmo desembarca para celebrar os 50 anos da Jovem Guarda (comemorados em 2015) no bar What’s Up? (vizinho ao Atol), em Tambaú.
A festa, batizada de ‘Brasa’, começa às 22h, com abertura do Seu Pereira e Musa Caliente, que recebe a cantora Mira Maya em participação especial. O couvert artístico individual custa R$ 25,00.
No palco, China assume os vocais escudado por quatro integrantes da banda Mombojó para desfilar sucessos que cobrem praticamente todas as fases da carreira de Roberto, com canções como ‘Detalhes’, ‘Não vou ficar' e ‘Que tudo mais vá pro inferno’.
Na interpretação do Del Rey, o repertório ganha suingue. “A gente gosta muito de tocar aqueles funks que Roberto lançou nos anos 1970, mas eu juro a você: a gente sempre tenta tocar igual ao original, mas sai desse jeito (suingado), talvez, pelo nosso jeito de tocar, pela nossa idade (os músicos têm em torno de 35 anos)”, justifica China, por telefone.
Além das canções imortalizadas pelo rei, passeia pela Jovem Guarda, numa celebração ao movimento encabeçado por Roberto, Erasmo e Wanderléa - os dois últimos, inclusive, já subiram no palco do Del Rey.
“A gente toca ‘Coração de papel’, de Sérgio Reis, músicas de Leno e Lílian, Renato e Seus Blue Caps…, toda essa galera que a gente curte”, avisa.
CACHÊ DE CERVEJA
A banda começou por volta de 2003, quando uma amiga de China perguntou se ele tinha uma banda para animar o aniversário dela. “Eu nem tinha, mas disse que tinha”, recorda o vocalista.
De pronto, China escalou os amigos do Mombojó para a missão e, do gosto em comum entre o quinteto, surgiu a ideia de tocar Roberto Carlos.
“A coisa deu tão certo que a gente começou a ser contratado. Mas como era uma grande brincadeira, a gente nem sabia quanto cobrar de cachê. Tocamos até em troca de cerveja”, revela.
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