icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Democracia dourada

Mudo, 'O Artista'  arrebatou três estatuetas, o longa que é um dos favoritos ao Oscar estreia em 19 de fevereiro no Brasil.

Publicado em 17/01/2012 às 6:30


Em Los Angeles, quem levou mais de um Globo de Ouro na noite do último domingo foi um filme franco-belga que nada contra a correnteza do high tech tridimensional, em preto e branco sem falas, e um drama com surfadas de comédia sobre conflitos familiares no Havaí de um diretor indie.

Ciceroneado pela terceira vez pelo comediante britânico Ricky Gervais, a distribuição das estatuetas da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood foi democrática, com produções que levam a marca de nomes consagrados como Spielberg e Scorsese.

O Artista, longa de Michel Hazanavicius sobre a decadência de um ator do cinema mudo na década de 1930, manteve o favoritismo dos seus 35 prêmios que vem colecionando entre importantes associações e festivais, levando o Globo de Ouro de Melhor Filme (Comédia ou Musical), Trilha Sonora e Ator (Comédia ou Musical) para Jean Dujardin.

Até o final da cerimônia – e mesmo com todos esses prêmios acumulados –, O Artista ainda não tinha previsão de lançamento no Brasil. Nesta segunda, a distribuidora Paris Filmes divulgou a data que o filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros: 10 de fevereiro.

Depois de fazer curtas e episódios para televisão por sete anos, o diretor Alexander Payne (Sideways) retorna à direção com pé direito, já que o seu Os Descendentes, que estreia no próximo dia 27, recebeu o troféu de Melhor Filme (Drama) e Ator dramático para George Clooney, que viu seu Tudo pelo Poder sair de mãos vazias da cerimônia.

Os Descendentes conta a história de um rico proprietário de terras havaianas que tenta se reaproximar das filhas.

Acumulando 25 prêmios, o filme se candidata a rival direto de O Artista na corrida pelo Oscar, que divulgará seus candidatos no dia 6 de fevereiro.

No lado feminino das performances, a veterana Meryl Streep ganha sua oitava estatueta pela sua atuação de Margaret Thatcher em A Dama de Ferro. Na esteira das celebridades, a Marylin Monroe de Michelle Williams foi coroada na categoria Comédia ou Musical por Sete Dias com Marylin.

Mesmo com ferraduras, o Cavalo de Guerra de Spielberg não teve sorte, mas o diretor levou o Globo de Animação por As Aventuras de Tintim, desbancando produções como Rango e Carros 2, reforçando seu favoritismo ao Oscar.

Voltando à velha forma, o roteiro de Woody Allen para Meia-Noite em Paris concebeu seu segundo troféu na categoria (o primeiro foi em 1985, com A Rosa Púrpura do Cairo). O Melhor Diretor foi Martin Scorsese pela sua primeira incursão pelo 3D na fábula A Invenção de Hugo Cabret.

Sem surpresas, o Melhor Filme Estrangeiro foi para o iraniano A Separação, de Asghar Farhadi, que já havia levado o Urso de Ouro em Berlim no ano passado.

Vale lembrar algumas produções que se destacaram ao longo do ano como Drive, Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres, A Árvore da Vida e J. Edgar foram praticamente ignoradas na 69ª edição do Globo de Ouro.

Entre os programas de TV, os destaques foram para o drama sobre terrorismo Homeland e a comédia Modern Family, que venceram como melhores séries em suas respectivas categorias.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp