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CULTURA

Diretor Leonardo Lacca fala sobre o filme 'Permanência' que estreia na PB

Filme, protagonizado por Irandhir Santos, o primeiro trabalho do cineasta pernambucano.

Publicado em 28/05/2015 às 8:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 18:45

Fotógrafo pernambucano (Irandhir Santos) tem sua primeira exposição individual em São Paulo. Ele se hospeda na casa de sua ex-companheira (Rita Carelli), hoje casada e com a vida estabilizada.

A partir desta situação – onde as memórias permanentes do passado vem à tona – é debruçado o primeiro longa-metragem do cineasta pernambucano Leonardo Lacca, Permanência (Brasil, 2015), que estreia nesta quinta-feira nos cinemas de João Pessoa.

“Tem a ver com permanência de estadia, com permanência de sentimentos, com algo mais abstrato como aromas e também a permanência de luz na abertura da máquina fotografia”, exemplifica Lacca em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA sobre a abrangência do título de seu filme.

Tanto que o casal conterrâneo protagonista permaneceu no elenco após o realizador lançar em 2007 o curta-metragem Décimo Segundo, que também dialoga com o universo do longa. “É um fragmento temático de estudo dos personagens”, define.

“Fui escrevendo o roteiro ao longo do tempo já pensando em Irandhir e na Rita”.
Abordando o reencontro dos dois e os efeitos disso na vida de ambos, o diretor explica que não buscou apresentações convencionais para enquadrar o casal na telona. “Aos poucos são compartilhados o que eles sentem e, conforme a narrativa avança, o público vai se dando conta das informações dos personagens”.

ALFINETADAS

Quando o personagem de Irandhir Santos vai a São Paulo para promover sua exposição fotográfica, Permanência aponta um panorama atualizado e diferente da figura estereotipada do nordestino que se dirige ao 'Sul maravilha', onde historicamente migravam em busca de oportunidades melhores de emprego. “Eu diria que o personagem é um cara que está indo de igual pra igual”.

De acordo com Leonardo Lacca, existem momentos no longa onde se apresenta determinados choques culturais entre o Nordeste e o Sudeste. “São alfinetadas irônicas das diferenças culturais, mas não são maldosas”, justifica, informando que o público paulista recebeu bem os pequenos gestos que terminam sendo engraçados. “Eles não se veem como oprimidos”.

Já está em pós-produção o segundo longa de Lacca, Seu Cavalcanti, ficção com tom documental que envolve o avô do cineasta pernambucano.

Imagem

Jornal da Paraíba

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