Discoberta lança pacotaço

Além dos discos de Juarez, o Discoberta também lança um pacotaço de reedições para celebrar seus quatro anos de atuação no mercado. São discos de samba, bossa e até o pop produzido pela MPB nos anos 1980, muitos inéditos em CD.

O samba é contemplado com duas coletâneas - O Samba é uma Festa (1974) e Só Samba Quem Tem (1975), estreladas por nomes como e Eni, Noite Ilustrada e Xangô da Mangueira.

Dois discos raros de Jorginho do Império (Brasil... Quem Quiser Pode Ir, 1973, e Pedra 90, 1974) se uem a um título de Moreira da Silva (Cheguei e Vou dar Trabalho, 1986), Luiz Carlos da Vila (Pra Esfriar a Cabeça, 1985) e o raro Capítulo Maior da História do Samba (1974), primeiro dos poucos discos que Mano Décio da Viola fez. “(Ele) é um dos pilares do samba de raiz. Figuras como ele, Candeia e Xangô da Mangueira, dentre outros, são como os mestres do blues no Mississipi”, diz Marcelo Fróes a respeito de Mano Décio.

O pacote inclui três discos do cultuado grupo instrumental The Pop’s, lançados entre 1967 e 1968: Nº 3, Agora é Samba e O Baile. “É a principal banda instrumental surgida no Rio nos anos 60 - época em que as bandas instrumentais geralmente surgiam em São Paulo, como The Jordans, The Jet Black's e The Clevers. No Rio, as bandas vocais chamavam mais atenção: Fevers e Renato e seus Blue Caps, principalmente”, diz Fróes, que pretende relançar toda a discografia do grupo.

De Alaíde Costa, volta às prateleiras Amiga de Verdade (1988), disco recheado de participações (Milton Nascimento, MPB-4, etc.). Também sai o primeiro álbum de Gilliard, Queria Estar Perto de Você (1976) e Diabo a Quatro (1983) das Frenéticas.

De uma safra mais recente, voltam às lojas Espelho Meu (1999), de Bebeto, e Pé na Estrada (1990), de Eduardo Araujo, que sai junto com o da saudosa Silvinha, em Grita Coração (1984).