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CULTURA

Djavan lança novo trabalho em DVD, CD e Blu-ray

Cantor lança registro extraído de Ária e sucessos dos 35 anos de carreira em DVD, CD e Blu-ray.

Publicado em 02/10/2011 às 6:30

André Cananéa

Pelo palco do Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), um Djavan de terno feito sob medida passeia elegante pelo seu repertório, acompanhado pela música exuberante e sofisticada de um trio de músicos notáveis. Cada nota, assim como cada movimento do cantor alagoano, é acompanhado atentamente pelas câmeras da Samba Filmes.

Foi assim que nasceu o registro da turnê 'Ária', nome extraído do último disco de estúdio de Djavan, no qual ele exercitou seu lado de intérprete, apostando em um repertório de estandartes nacionais e internacionais. Esse registro deu origem a Ária ao Vivo (Biscoito Fino), que marca a estreia do músico no mercado de Blu-ray (R$ 79,90, em média) e também sai em CD (R$ 29,90) e DVD (R$ 39,90).

Gravado nos dias 8 e 9 de abril no citado Palácio das Artes (Djavan revelou que cogitou gravá-lo no teatro Santa Isabel, no Recife), o registro traz em sua versão completa (CD e DVD) 21 números entre músicas de Ária (2010) e sucessos pinçados dos 35 anos de carreira de Djavan. “Escolhi oito músicas do disco Ária que eu achei que funcionava ao vivo, com músicas mais antigas”, explica Djavan ao JORNAL DA PARAÍBA, por telefone.

“Dessa maneira”, prossegue Djavan, “eu quis fazer um repertório clássico, de várias épocas, agregando novos valores, já que rearranjei para serem compatíveis com o disco Ária, que é minimalista. Isso fez com que as músicas ganhassem uma nova cara”.

Djavan leva para os palcos um show sofisticado, jazzístico, com um excelente (e enxuto) “background”. Na companhia de Torcuato Mariano (guitarras e violão), André Vasconcellos (baixo acústico e elétrico) e Marcos Suzano (percussão), a voz aveludada de Djavan e seu violão afinado mostram uma roupagem mais intimista para hits do quilate de ‘Seduzir’, ‘Eu te devoro’, ‘Oceano’ e ‘Samurai’.

A estas, somam-se as versões de ‘Oração ao tempo’ (Caetano), ‘Disfarça e chora’ (Cartola/Dalmo Castello), ‘Brigas nunca mais’ (Jobim e Vinícius) e o estandarte ‘Fly me to the moon’ (Bart Howard), presentes em Ária.

Disco novo
O show em home-vídeo bota um ponto final na turnê Ária, que não chegou a passar por João Pessoa. “Botei aí o DVD no lugar da turnê”, brinca Djavan, que na verdade interrompeu a turnê para dar sequência aos seus projetos, que incluem a produção do novo CD da cantora Mart’nália e seu novo disco de inéditas, previsto para sair já em novembro.

“Eu acho que o que me renova mesmo é a composição”, comenta. “Não falo como artista, mas como indivíduo, porque a minha obra é que completa a minha personalidade, sedimenta o ser que eu sou. Eu sofri muito esse tempo sem compor" (seu último disco autoral foi Matizes, de 2007), confessa, para arrematar: “O intérprete foi o descanso do compositor”.

O músico conta que achava que teria dificuldades em retomar a composição, depois de tanto tempo parado. “Mas, não”, rebate. “Tanto que já estou com boa parte das 12 músicas que farão parte do próximo CD”.

O repertório ainda não tem forma, mas Djavan revela que está convocando velhos parceiros para entrar no estúdio com ele, entre eles Torcuato Mariano (presente no Ária ao Vivo), o tecladista Paulo Calazans, o baterista Carlos Balla e o pianista Glauco Campello. “Além desses quatro, continuo escolhendo outros músicos. Ao contrário desse disco aqui (Ária ao Vivo), o próximo terá uma banda da pesada”, comenta.

Por fim, Djavan deixa escapar que tem vontade de gravar um disco acompanhado por uma orquestra sinfônica. “Essa é uma ideia que eu tenho há muito tempo, fazendo os arranjos para orquestra”, revela. “Mas é uma coisa complicada”, acrescenta. “É uma coisa que eu tenho que me preparar e arranjar um regente compatível com as minhas ideias, mas sei que farei isso um dia”.

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Jornal da Paraíba

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