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CULTURA

'É como se fosse um selfie', diz Paula Toller sobre novo disco solo

Cantora conversa com o Jornal da Paraíba sobre 'Transbordada', seu terceiro e 'extrovertido' disco produzido por Liminha.

Publicado em 20/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 13:07

“Quando escrevo é porque algo me comove, pode ser autobiográfico ou não, mas é honesto”, explica em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA a cantora Paula Toller sobre a faixa-título com um quê autobiográfico do seu terceiro disco solo, Transbordada (Som Livre, R$ 24,90). “A letra diz: ‘Hoje eu quero me livrar de tudo que não é meu’. É como se fosse um selfie, um instantâneo”.

Com uma pegada de batidas pop eletrônica dos anos 1990, visto já na música de abertura, ‘Tímidos românticos’, o novo trabalho é um ‘reencontro’ com o ex-Mutante, produtor e compositor Liminha, parceiro de longa data desde o Kid Abelha.

“Estou num momento bem extrovertido e o disco acompanha”, aponta Paula. “Eu queria agitar o show, dançar bastante e colocar o povo pra dançar, queria um som poderoso e animado. Imediatamente pensei no Liminha, meu ex-produtor e sempre amigo. Soubemos trabalhar juntos porque nós dois temos ouvido bom para fazer uma canção pop clássica. No Kid, as canções chegavam prontas. Agora foi todo um processo, desde a composição até o final”.

Além de Liminha (que assina todas as 10 faixas junto com a cantora carioca), Transbordada tem outros parceiros, a exemplo do ex-Titã Arnaldo Antunes em ‘Será que eu vou me arrepender?’, que tem participação do músico Hélio Flanders. “Hélio é o sangue novo do disco. A sua voz é um veludo e a sua banda, Vanguart, é um espetáculo. O violão dessa música tem um tempero indiano e a letra é uma dor de cotovelo moderna”, classifica.

Beni Borja, primeiro baterista e um dos fundadores do Kid Abelha, contribui em duas composições: ‘Seu nome é Blá’ e ‘À deriva pela vida’. “Ele me mostrou várias músicas elaboradas e, depois uma demo tosquinha de ‘À deriva...’, eu falei: é essa!”.
Outro destaque é a batida funk presente em músicas como ‘Já chegou a hora’ e na faixa-título. “Eu adoro disco-funk. Tinha isso em ‘Fixação’ (hit de 1984 do disco de estreia do Kid Abelha, Seu Espião) e abandonamos. Eu quis reaver no disco solo, então esse perfume está espalhado em todo o repertório”, afirma. “O ‘Já chegou a hora’ é uma proposta de entendimento entre os homens e mulheres, um pós-feminismo”.

O baterista do Paralamas, João Barone, participa da última faixa de Transbordada, ‘Ohayou’. “João é amigo desde os primórdios, temos cumplicidade, vivemos coisas parecidas e é um prazer tê-lo registrado para a posteridade”.

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Jornal da Paraíba

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