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CULTURA

Seu Pereira relata medo da morte durante infecção por Covid-19

Músico passou quase 20 dias doente e teve 40% dos pulmões comprometidos.

Publicado em 26/02/2021 às 21:16 | Atualizado em 27/02/2021 às 17:31


                                        
                                            Seu Pereira relata medo da morte durante infecção por Covid-19
Seu Pereira é uma das atrações do Réveillon

				
					Seu Pereira relata medo da morte durante infecção por Covid-19
Seu Pereira é uma das atrações do Réveillon

O músico paraibano Jonathas Pereira Falcão, vocalista da banda Seu Pereira e Coletivo 401, publicou nessa quinta-feira (25) um forte relato em suas redes sociais sobre a Covid-19. Ele disse que foi infectado pela doença, admitiu que não foi a versão branda e que passou por momentos de medo e tensão ao longo do processo.

De acordo com o relato, foram dez dias em casa e mais uma semana internado no hospital. Sobre os sintomas, ele disse que teve febre altta, dores no corpo, calafrios, dificuldade de respirar e 40% dos pulmões comprometidos. "É tenso. É tudo muito rápido. E o medo potencializa a percepção da gravidade", descreve.

Ele aproveitou para criticar a forma como o Governo Federal vem lidando com a pandemia e disse que durante sua internação lembrou algumas declarações do presidente Jair Bolsonaro em que minimizava a doença. "Como não odiar esse cara?". Como não perceber que esse é o pior governo possível pra vivermos uma pandemia?", questionou.

Seu Pereira disse ainda que sentiu muito medo e angústia durante todo o processo e disse que lembrou muito dos familiares, dos amigos, dos projetos engavetados, dos parceiros de música.

Além disso, descreveu a pandemia como sendo um "pesadelo" em que 250 mil brasileiros já morreram.

Ele frisou em seguida que está bem, mas confessou ainda ter medo. "Continuo com medo. Medo de perder amigos, medo de perder as pessoas que amo".

Disse, por fim, que o medo é necessário para que todos redobrem os cuidados. "É fácil se protejer. Tentem não vacilar. Máscara na cara e álcool nas mãos sempre", ensinou.

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Phelipe Caldas

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