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CULTURA

Escrevendo um livro sobre a seca

Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917, a cearense se transfere com sua família para o Rio de Janeiro.

Publicado em 03/06/2012 às 7:00

Raquel de Queiroz era envergonhada, no começo não mostrava seus textos a ninguém, foi criticada (junto com Zé Lins) por cartas escritas pelo punho do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) para o amigo Cyro dos Anjos, tinha como parente distante José de Alencar (sua bisavó materna era prima do autor de O Guarani), foi a primeira mulher a se imortalizar na Academia Brasileira de Letras e a primeira escritora a receber o prêmio Camões.

Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917, a cearense se transfere com sua família para o Rio de Janeiro, fato esse que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de sua mais famosa obra: O Quinze.

Em 1930, durante sua fase de repouso devido a uma congestão pulmonar e suspeita de tuberculose, a escritora – que colaborava na parte literária do jornal O Ceará – resolve escrever "um livro sobre a seca". Nascia seu primeiro romance regionalista. O manuscrito é mostrado aos seus pais, que decidem emprestar o dinheiro para a edição, que é publicada em agosto do mesmo ano com uma tiragem de mil exemplares.

Com uma recepção hesitante por parte da crítica cearense, ela decide lançar seu romance no Rio de Janeiro e São Paulo, sendo elogiada por nomes como Mário de Andrade (1893-1945). Aos 20 anos de idade, 'nascia’ Rachel de Queiroz no seio literário e o empréstimo dos pais foi saldado.

O livro enfoca no vaqueiro Chico Bento e sua família, em fuga da grande seca da época, e na relação do rude Vicente, proprietário e criador de gado, e a professora Conceição, sua prima.

A trajetória da autora foi narrada na biografia No Alpendre com Rachel (Cidadania, 2003), do conterrâneo José Luís Lira.

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Jornal da Paraíba

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