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CULTURA

Espelho da realidade

Coletânia 'Realidades Adaptadas' reúne contos do escritor norte-americano Philip K. Dick; textos inspiraram diversas produções cinematógráficas. 

Publicado em 05/09/2012 às 6:00


Se o ‘ABC’ da literatura de ficção científica pode fazer uma alusão às iniciais de três grandes nomes do gênero – Isaac Asimov, Ray Bradbury e Arthur C. Clarke –, o ‘D’ deste seleto alfabeto é destinado ao norte-americano Philip K. Dick (1928-1982). Como os outros do abecedário da ‘sci-fi’, suas ideias são fontes para girar a roda motriz da inventividade de Hollywood.

Pela primeira vez, os contos do escritor que inspiraram produções cinematográficas são reunidos em uma coletânea chamada Realidades Adaptadas (Aleph, 304 páginas, R$ 48,00). “Ele é um dos autores mais estudados nos Estados Unidos”, garante o escritor e colunista do JORNAL DA PARAÍBA Braulio Tavares. “(A literata) Ursula LeGuin chegou a dizer que Philip K. Dick é o Jorge Luis Borges norte-americano.”

Assim como Asimov, Bradbury e Clarke que tiveram várias versões de suas obras projetadas na telona do cinema como Eu, Robô, Fahrenheit 451 e 2001: Uma Odisseia no Espaço, respectivamente, os romances e contos de Dick corriqueiramente são requisitados para servir de base para uma produção de ficção científica.

Para Braulio Tavares, o autor que inspirou filmes como Blade Runner - O Caçador de Andróides (1982) é melhor que os representantes da tríade do ‘ABC’. “Ele é um dos escritores de ficção científica que falam coisas mais próximas do nosso presente como o tempo, a memória e a influência do real”, justifica, lembrando também das questões filosóficas entre homem e máquina. “Conceitos atuais como a inteligência artificial era abordado por ele desde os anos 1950.”

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Em Realidades Adaptadas, são sete contos que serviram de base para os longas O Vingador do Futuro (‘Lembramos para Você a Preço de Atacado’), Screamers - Assassinos Cibernéticos (‘Segunda Variedade’), Impostor (idem), O Pagamento (idem), Minority Report - A Nova Lei ('O Relatório Minoritário'), O Vidente (‘O Homem Dourado’) e Os Agentes do Destino (‘Equipe de Ajuste’).

Tavares alerta sobre as divergências do conceito original dos contos e as adaptações do cinema. “São visões diferentes que podem ter certos defeitos ou qualidades que não pertencem ao escritor”, afirma, aconselhando a ler a coletânea primeiro e assistir aos filmes depois.

O próximo livro a ser editado pela Aleph será Fluam, Minhas Lágrimas, Disse o Policial (1974), com lançamento previsto para outubro. De acordo com Tavares, esse romance já tinha sido publicado no Brasil nos anos 1980, sob o título de Identidade Perdida.

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Jornal da Paraíba

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