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CULTURA

Deborah Colker apresenta 'Cão sem Plumas' em João Pessoa nesta terça

Espetáculo é inspirado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto.

Publicado em 27/03/2018 às 9:51 | Atualizado em 27/03/2018 às 13:55


                                        
                                            Deborah Colker apresenta 'Cão sem Plumas' em João Pessoa nesta terça
Cena do espetáculo Cão sem Plumas da Cia de Dança Deborah Colker (Foto: Divulgação/Cia de Dança Deborah Colker)

				
					Deborah Colker apresenta 'Cão sem Plumas' em João Pessoa nesta terça
Cena do espetáculo Cão sem Plumas da Cia de Dança Deborah Colker (Foto: Divulgação/Cia de Dança Deborah Colker). Cena do espetáculo Cão sem Plumas da Cia de Dança Deborah Colker (Foto: Divulgação/Cia de Dança Deborah Colker)

Chega ao palco do Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa, nesta terça-feira (27) o espetáculo “Cão sem Plumas”, da companhia de dança de Deborah Colker. O espetáculo é inspirado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto e a sessão começa às 20h. Os ingressos, que custam entre R$ 40  e R$ 120 ainda estão à venda nas lojas Hering no Manaíra Shopping ou pela internet.

Este é o primeiro espetáculo em que tem uma temática explicitamente brasileira. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. “O poema fala do rio, mas fala também do mundo. Fala do ribeirinho, mas fala de todos. Fala do descaso com a natureza e a luta de todos os dias. Fala da trajetória e da exuberância de um povo mastigado e guerreiro, enganado e teimoso, um povo que roubam dele até o que ele não tem”, explicou a criadora e coreógrafa de Cão sem Plumas.

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Segundo a coreógrafa, o espetáculo com dança, cinema, poesia e música. “São quatro linguagens que se unem para trazer um olhar para este poema como quem embarca em uma viagem”, explicou Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife.

Imagem

Aline Oliveira

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