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CULTURA

Estação Cabo Branco exibe filme sobre travesti que se tornou pastor

De travesti a pastor, essa é a história filmada por Bertrand Lira em “O Rebeliado”, que será exibido às 19h da terça-feira (17), na Estação Cabo Branco, em JP.

Publicado em 16/03/2009 às 9:43

Karoline Zilah
Com informações da Secom-PMJP

De travesti a pastor de igreja neopetencostal. Essa é a história filmada pelo cineasta paraibano Bertrand Lira no documentário de 70 minutos “O Rebeliado”, que será exibido às 19h da terça-feira (17), na Estação Cabo Branco, em João Pessoa.

A produção acompanha os relatos de Clóvis, um homem de infância pobre, marcada pelo trabalho escravo nos canaviais, que passou pela mendicância na cidade grande e prostituição como travesti, até chegar à conversão religiosa.

Sob a perspectiva do personagem, Bertrand Lira discute a proliferação das igrejas neopentecostais em João Pessoa e seu crescimento nas camadas mais pobres da sociedade.

O filme “O Rebeliado” foi patrocinado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), através do Fundo Municipal de Cultura (FMC). Antes mesmo de sair o edital do FMC, publicado em 2006, Bertrand Lira começou a arregaçar as mangas rumo à realização do documentário, que levou três anos e meio para ficar pronto.

"Procurei expor a história de vida de um ser humano, seus percalços, sofrimentos, discriminações e violência que explicam uma atitude tão radical", observou.

Temas

O vídeo é dividido em blocos temáticos. Um deles diz respeito à infância de Clóvis, fazendo ainda referência à mendicância no Rio de Janeiro; descoberta da sexualidade; conflitos com o padrasto; retorno ao estado natal, onde começa a vida como travesti; relação com a família; conflitos; sofrimento com novo estilo de viver; conversão à religião neopentecostal; casamento heterossexual; cotidiano como pastor da igreja, construída contígua à casa onde mora. Nesse último ponto, é enfatizado o trabalho do protagonista na conversão de gays, lésbicas e travestis.

Equipe

A filmografia de Bertrand Lira (foto) inclui vários trabalhos, com participação e premiação em vários festivais nacionais de cinema e vídeo. Entre eles está, por exemplo, a direção, argumento e fotografia de “Crias de Piollin” (2008, 53 min, mini-DV) e de “O Senhor do Engenho” (2004, 16 min, DVCam); argumento, roteiro e assistente de direção de “Álbum da Memória” (2000, 14 min, Betacam); direção e fotografia de “Vita Nostra” 1993, 10 min, VHS), além de outros audiovisuais.

Fazem parte ainda da equipe técnica de “O Rebeliado”, Heleno Bernardo (assistente de direção, produção executiva, som direto); Yorster Queiroga (edição). A trilha sonora adaptada é de Henrique Peixe, Daniel Mesquita e Daniel Pina.

Imagem

Jornal da Paraíba

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