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CULTURA

Ética no centro do palco

Uma das mais importantes companhias de teatro do país, Armazém volta a JP neste fim de semana com 'No Dia Em Que Sam Morreu'.

Publicado em 13/06/2015 às 6:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 11:58

A falácia popular diz que toda história tem duas faces. Mas, no palco, a montagem O Dia Em Que Sam Morreu apresenta três. O espetáculo da Armazém Companhia de Teatro chega a João Pessoa e fica em cartaz hoje e amanhã, às 21h e 20h, respectivamente, no Teatro Paulo Pontes, Espaço Cultural José Lins do Rego (Tambauzinho). Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada).

O que é certo e o que é errado? Quais são os limites da ética e da moral? O ponto de partida para o debate, em cena, são as crises da sociedade contemporânea.
“Tratamos da ética e do abuso de poder a partir de uma história que acontece nos corredores de um hospital”, explica o diretor Paulo de Moraes em conversa com o JORNAL DA PARAÍBA.

O enredo é contado sob três pontos de vista diferentes, sendo o espetáculo dividido em três partes, cada uma com dois protagonistas. “Todos os atores estão sempre em cena, pois a ação é a mesma”.

A trama gira em torno da ação do jovem Samuel, que entra armado em um hospital, acreditando ser o herói que pode ajustar os erros de um sistema corrompido.
Na primeira parte, a montagem foca no duelo entre o jovem e o cirurgião-chefe do lugar, que adota métodos nada ortodoxos para subir na vida.

“A segunda parte se concentra na juíza criminal que precisa de um transplante de coração e num outro médico do hospital. E a terceira mostra um palhaço velho com Alzheimer e uma garota de programa”, conta Paulo Moraes.

No palco, a trilha sonora vai sendo executada ao vivo pelo diretor musical do espetáculo, Ricco Viana. “O elenco vai se desdobrando com ele. Os atores revezam na execução de alguns instrumentos, fazendo diferentes formações de bandas. A trilha sonora é original e foi criada pelo nosso diretor musical Ricco Viana”.

O Dia em que Sam Morreu conquistou dois importantes prêmios internacionais de teatro, ano passado, nos festivais de Edimburgo (Escócia) e Avignon (França). No Brasil, a montagem foi escolhida pelo jornal Folha de São Paulo como a Melhor Estreia de 2014. O grupo segue fazendo turnê pelo país, através do patrocínio da Petrobras, numa parceria que existe desde 2001.

A Armazém Companhia de Teatro nasceu em Londrina (PR), mas se instalou no Rio de Janeiro desde 1998. Em seu currículo, além das montagens de espetáculos, o grupo lançou o Projeto Memória, uma série de DVDs, com alguns espetáculos e livros, contribuindo para a memória teatral do país.

Imagem

Jornal da Paraíba

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