CULTURA
Evento internacional de artes acontecerá na capital em 2016
Unindo música, teatro, circo e dança, Festival Alma será lançado no próximo ano em João Pessoa.
Publicado em 13/12/2015 às 10:00
Foi lançado na Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM) o Festival Alma - América Latina, Música y Artes, um evento de artes integradas que acontecerá em João Pessoa no próximo ano.
Os produtores Alexandre Santos e Gerson Abrantes, da Parahybólica Cultural, anunciaram o projeto, que está previsto para o segundo semestre de 2016. Já foi divulgada também a primeira atração internacional: a cantora cubana Eme Alfonso.
Segundo Alexandre Santos, o Alma tem como principal objetivo difundir a cultura popular. “Queremos aproveitar a diversidade da cultura Latino-Americana para trazer um festival que proporcione vivência e um momento de união da arte”, afirma o organizador.
A primeira captação para o festival foi feita através do Programa de Fomento de Las Musicas Iberoamericanas (Ibermúsicas), na categoria 'Ayudas a festivales y encuentros para la movilidad de músicas'. O Ibermúsicas é um fundo internacional da Comunidade de Países Ibero-americanos. No Brasil somente três projetos foram aprovados, sendo um deles o festival paraibano.
“Com essa aprovação, aproveitamos nossa participação na SIM para lançar o festival e participar de espaços de articulação com produtores de toda América-Latina”, explica Alexandre Santos.
Síntese
Sobre a primeira atração confirmada do Alma, Eme Alfonso é uma cantora que viajou o mundo como membro da tradicional banda cubana Síntese, formada também pelo irmão e pai, de quem ela carrega essa herança musical.
Durante sua trajetória com a Síntese, Eme foi nomeada para um Grammy Latino e dividiu o palco com vários artistas, tais como Chucho Valdés, Omara Portuondo, Fito Paez e Ray Lema. Como cantora solo ela lançou os discos Sinais (2008) e Eme (2012).
Ainda de acordo com Alexandre Santos, o festival se encontra em fase de produção, mas está sendo pensado para ter a cara do povo e estreitar a conexão dos países vizinhos.
“Queremos trazer programação ao longo de todo dia, com ocupação cultural de todas as áreas, como teatro, circo, dança e música”, afirma. “Queremos levar o festival também para o Litoral Norte, realizar vivências com pessoas acampadas, com muita música, arte e diálogos. Vivenciando juntos”. (Especial para o JP)
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