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CULTURA

Exposição retrata mulheres que sempre vão à luta

Em João Pessoa, duas mostras na Estação Cabo Branco exaltam a figura feminina.

Publicado em 17/03/2015 às 11:58 | Atualizado em 19/02/2024 às 11:10

"A gente tem mais facilidade de retratar a imagem da mulher", atesta a artista visual Selma Sanches, autora das esculturas da mostra Feminina Arte, que está aberta para visitação até o dia 26 na Estação Cabo Branco, no Altiplano, em João Pessoa.

São 15 esculturas em cerâmica que representam o universo que, por vezes, é até vivenciado pela própria paraibana. "É sobre a mulher que dá um jeitinho e sempre vai à luta, como uma vizinha do meu ateliê, uma mulher forte, que foi abandonada pelo marido, trabalha o tempo todo, mas é uma mãe dedicada. Ninguém tira a alegria dela".

Outro exemplo apontado pela autora que adorna a sua exposição é uma mãe que segura o filho homem no colo, fazendo uma alusão à obra sacra Pietà de Michelangelo, onde a mãe (no caso, a Virgem Maria) que não abandona o rebento em nenhuma circunstância.

"Também há mulheres dançando, representando a caipira, uma figura importante para o Nordeste".

As mulheres que carregam seus filhos com o apetrecho denominado de 'canguru' ou baby sling também são lembradas. "Igual às africanas. Isso mexe muito comigo: a mãe que não se distancia do filho".

Memórias femininas

Já no prédio anexo da Estação Cabo Branco, a Estação das Artes, o público poderá conferir a exposição Elas - Memórias e Conquistas. A mostra gratuita também poderá ser visitada até o dia 26.

São expostos páginas do jornal A União, em que constam reportagens, artigos e notícias sobre a atuação da mulher na história da Paraíba, do Brasil e do mundo.
O visitante vai encontrar um espaço interativo com importantes paraibanas, a exemplo de Elizabeth Teixeira, Margarida Maria Alves (1933 -1983) e Zabé da Loca.
Dentre as matérias que abrangem mais de 100 anos, a história da atleta paraibana Kay France, a primeira mulher da América Latina a atravessar a nado o Canal da Mancha, em 1979, e as poesias de Violeta Formiga, assassinada pelo marido em 1982.

Imagem

Jornal da Paraíba

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