CULTURA
Família Adams do Irajá
Escrita e atuada por Miguel Falabella, nova série de comédia da Rede Globo estreia nesta quinta-feira (24).
Publicado em 24/01/2013 às 6:00
Após a exibição de mais um episódio do reality show Big Brother Brasil 13, a Rede Globo exibirá nesta quinta-feira a estreia da nova série cômica intitulada Pé na Cova.
Escrita e atuada por Miguel Falabella, o novo projeto televisivo pretende fazer piada sobre a morte em si: o ator vive um cinquentão chamado Ruço, dono da Funerária Unidos do Irajá e chefe de uma família bizarra, que pode ser chamada de “Família Adams do Irajá”, de acordo com o autor.
“A morte é o nosso negócio. A sua tristeza é a nossa alegria”, já diz o lema da funerária localizada na fictícia zona norte do Rio de Janeiro.
Com os negócios não indo bem na empresa, que se encontra com ‘um pé’ na falência, Ruço é casado com Abigail (Lorena Comparato),qui uma jovem 30 anos mais nova que ele. Completando a família ainda tem os filhos do primeiro casamento do protagonista, Odete Roitman (Luma Costa) e Alessanderson (Daniel Torres), e sua ex-mulher, uma maquiadora de defuntos alcoólatra chamada Darlene (vivida pela veterana Marília Pêra).
No 'time' de esquisitos do Irajá ainda se encontram personagens como o mecânico 'quebra-galho' Tamanco (Mart’nália) e seu irmão Marcão (Maurício Xavier), além de Juscelino (Alexandre Zacchia), uma espécie de faz-tudo da funerária do Ruço, e a antiga babá da família, conhecida como Bá (Niana Machado).
“No Brasil, a morte tem uma pegada muito mórbida. Imaginei que seria bacana fazer comédia com o tema e tentar dar leveza ao assunto”, afirma Falabella, em entrevista à Folha.
Pé na Cova pode ser o último retorno do ator carioca à televisão.
“Talvez este seja o meu último trabalho. Cada vez mais, quero escrever e, cada vez menos, atuar em televisão. Já no teatro, não. Quero morrer nos palcos”, confessa.
Para Miguel Falabella, a nova série é também o seu trabalho mais autoral. “Eu voltei para as minhas raízes, claro que em um universo bizarro, com uma família fora dos padrões, onde a relação com a morte é cotidiana”.
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