CULTURA
Fantástico Gonzaga
Fantástico, leva ao ar a partir deste domingo uma série de quatro episódios sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga.
Publicado em 30/09/2012 às 8:00
O programa de variedades da Globo, o Fantástico, leva ao ar a partir deste domingo uma série de quatro episódios sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga (1912-1989), cujo centenário (13 de dezembro) tem sido celebrado de várias maneiras, em várias partes do país, desde o início do ano.
Adotando o formato de ‘docudrama’, que mescla documentário e ficção, o especial promete adiantar cenas do longa-metragem Gonzaga - de Pai para Filho, de Breno Silveira (Dois Filhos de Francisco), que estreia nacionalmente no dia 26 de outubro.
Com roteiro por George Moura, cada episódio terá oito minutos que, em sequência, irão narrar a busca emocionada do cantor e compositor Gonzaguinha (1945-1991) para entender quem foi seu pai, Luiz Gonzaga, e a história e a trajetória do Rei do Baião desde os tempos de menino, quando morava com a família no sertão pernambucano, até conquistar o Brasil com sua música e carisma.
Nesse primeiro episódio, o público vai poder conhecer Januário, o pai de Gonzagão que o ensinou a tocar sanfona ainda durante a infância na cidade de Exu (PE).
Ao se apaixonar, na adolescência, pela filha rica de um coronel, Luiz Gonzaga teve que fugir da cidade e da ira do pai da jovem, que não aceitava a união pela diferença social entre o casal.
DEPOIMENTOS INÉDITOS
Na parte documental, há depoimentos inéditos de músicos e familiares. Do primeiro grupo, há as presenças indispensáveis de Dominguinhos, Elba Ramalho e Gilberto Gil.
"Enquanto eu e outros artistas cantarmos a música de Gonzaga, ele estará vivo. Artisticamente, ele é um pai para mim, um modelo!", declara Gilberto Gil, que recentemente lançou uma coletânea em que interpreta sucessos do lendário músico pernambucano.
Do segundo, figuras como a filha adotiva do cantor, Rosa; do neto Daniel (filho de Gonzaguinha) e Priscila, que conviveu com Gonzagão desde que ele nasceu.
"A série ainda vai trazer inúmeras imagens de arquivo do centro de documentação da Globo, além de outras fotos onde ele aparece cantando", disse George Moura à agência Folhapress, acrescentando que editou o especial a partir de 11 horas de material, cruzando filmes e depoimentos.
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